A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou, esta quarta-feira, que os jogos da última jornada da I Liga vão poder ter público nas bancadas.
“Os jogos da última jornada da Liga NOS vão ter público nas bancadas, sendo autorizada a presença de 10% da lotação dos estádios”, lê-se no comunicado publicado no site oficial da FPF.
“O acesso aos estádios será exclusivamente destinado aos adeptos dos clubes visitados que devem apresentar, à entrada do recinto, o resultado negativo de um teste rápido para a covid-19″, lê-se na mesma nota, que acrescenta que “os clubes devem seguir as orientações que foram aplicadas nos testes-piloto já realizados”.
A Federação explica que esta decisão “foi tomada depois de várias reuniões da Liga Portugal e da Federação Portuguesa de Futebol com as autoridades de saúde pública e o Governo”, sendo que estas “se intensificaram nas últimas semanas”.
A FPF informa ainda que “o plano apresentado pelas entidades desportivas contou com a colaboração e validação da Direção Geral da Saúde” e considera que estes jogos da última jornada da Liga NOS “são eventos-teste que podem viabilizar o regresso de público aos estádios”.
Esta quinta-feira, o jornal A Bola avança que, apesar de o regresso dos adeptos aos estádios ser um desejo de todos os clubes da I Liga, o modelo decidido pela FPF está a causar mal-estar no seio de alguns emblemas.
Em causa estão clubes que ainda se encontram a lutar pela manutenção no campeonato e que terão de jogar fora na última jornada, já com a presença dos adeptos do seu adversário nas bancadas.
Segundo o desportivo, entre os clubes que ainda não estão a salvo encontram-se Gil Vicente, Portimonense, Nacional, Marítimo, Rio Ave, Boavista, Farense. Destes emblemas, os três primeiros jogam em casa, enquanto os últimos quatro jogam fora (e há até duelos diretos, como o Gil Vicente-Boavista e o Nacional-Rio Ave).
A novidade da FPF foi revelada horas depois de o Sporting ter conquistado o título, na vitória em casa frente ao Boavista por 1-0. Um feito histórico que pôs fim a um jejum de quase duas décadas.
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