Um bis de Patrick Schick, rematado com um golo pouco à frente da linha do meio-campo, valeu hoje à República Checa o triunfo sobre a Escócia por 2-0, na primeira jornada do Grupo D do Euro2020.
Em Glasgow, a formação da casa, de regresso à fase final após as presenças de 1992 e 1996, foi ‘traída’ pelo avançado do Bayer Leverkusen, que marcou de cabeça, aos 42 minutos, e com um ‘chapéu’ de muito longe a David Marshall, aos 52.
Na classificação, os checos, campeões em 1976 como Checoslováquia e ‘vices’ em 1996, igualaram na liderança do agrupamento a Inglaterra, que no domingo venceu em casa a Croácia por 1-0, com um tento de Raheem Sterling (57 minutos).
Um monumento na segunda parte
Em teoria a Escócia apresentava-se com favorita para bater os checos, mas estes mostraram qualidade extra em termos individuais, que lhes permitiu chegar ao intervalo a vencer, golo de Patrik Schick, de cabeça.
Os escoceses tentaram ser dominadores, mas nunca controlaram o jogo, e os 11 passes ofensivos valiosos dos checos contra os dois dos britânicos dizem muito da competência das duas equipas nesta fase.
Na segunda parte a Escócia partiu para cima dos checos, chegou mesmo aos 13 remates nesta fase, mas deu espaços para o contra-ataque visitante, e Schick, vendo o guarda-redes David Marshall quase no grande círculo, arrancou um chapéu monumental do meio-campo que apenas parou nas redes escocesas. Um golo que valeu por todo o jogo.
A Escócia ainda tentou reduzir, mas sem sucesso.
Melhor em Campo
Que jogo incrível do atacante do Bayer Leverkusen. Patrik Schick começou por abrir o activo através de um belo cabeceamento, na primeira parte, e continuou a ser o mais perigoso homem em campo, terminando como o mais rematador, com seis disparos, cinco enquadrados. Mas o momento alto aconteceu mesmo aos 52 minutos, com aquele chapéu a 40 metros da baliza, que deu o 2-0.
Schick somou o máximo de acções com bola na área contrária (8), participou em 12 duelos aéreos ofensivos (ganhou só dois), ainda fez quatro acções defensivas no meio-campo contrário e três desarmes (ambos máximos), terminando com um GoalPoint Rating de 8.3.
Destaques da Escócia
Andrew Robertson 7.2 – O lateral-esquerdo do Liverpool foi o melhor escocês, com incríveis seis passes para finalização, cinco cruzamentos de bola corrida eficazes em dez e ainda com três dribles completos em quatro.
David Marshall 6.6 – Incompreensível o posicionamento do guarda-redes escocês no chapéu de Schick, mas a verdade é que o veterano terminou o jogo com cinco defesas, quatro a remates na sua grande área.
Destaques da República Checa
Tomás Vaclík 7.5 – Não fosse o guarda-redes checo e a Escócia teria terminado o jogo com golos. O guardião do Sevilha fez cinco defesas, algumas de grande grau de dificuldade, três a remates na sua grande área.
Jakub Jankto 6.1 – O ala checo esteve muito activo, terminando com três passes para finalização, três acções defensivas no meio-campo contrário e quatro bloqueios de passe/cruzamento.
Resumo
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