O selecionador da Áustria e um dos jogadores da Macedónia do Norte trouxeram memórias dos anos 90.
O jogo entre Áustria e Macedónia do Norte, que terminou com vitória austríaca por 3-1, não estava propriamente na lista dos duelos mais aguardados no Europeu 2020. Fazendo lembrar um pouco o China-Costa Rica, no Mundial 2002 (entre outros possíveis exemplos).
No entanto, esse jogo fez lembrar outras coisas, para quem segue o futebol português, no mínimo, desde o início dos anos 90. Não propriamente o desenrolar do jogo mas dois dos seus intervenientes: Franco Foda e Tihomir Kostadinov.
Franco Foda é o selecionador da Áustria e, enquanto jogador, foi defesa do Bayer Leverkusen durante quatro épocas seguidas. Estava em Leverkusen em 1993/94 e jogou na Taça das Taças nessa temporada.
Sim, foi titular nesse jogo com o Benfica. Os adeptos encarnados (e não só) recordam perfeitamente a segunda “mão” dos quartos-de-final da Taça das Taças desse tempo. Um incrível 4-4, que colocou o Benfica nas meias-finais da prova, entretanto extinta.
Foda jogou durante os 90 minutos e viu um cartão amarelo. Neno era o guarda-redes do Benfica nesse duelo, que contou com golos de Abel Xavier, João Vieira Pinto e de Kulkov (que bisou).
Regressando ao presente, Franco Foda é uma das poucas exceções no Europeu 2020, no que diz respeito à nacionalidade dos selecionadores. Dos 24 presentes na fase final, só quatro não nasceram no país que agora defendem: Foda é alemão mas orienta a Áustria, o espanhol Roberto Martínez é selecionador da Bélgica, Marco Rossi (Itália) orienta a Hungria, enquanto o português Paulo Sousa é o selecionador da Polónia.
Pela Macedónia do Norte jogou Tihomir Kostadinov. Não foi titular, entrou durante a segunda parte. Mas não, o médio não tem qualquer ligação familiar com Emil Kostadinov, o búlgaro que foi goleador do FC Porto entre 1990 e 1994 – curiosamente, o mesmo período da ligação de Franco Foda ao Bayer.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]
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