A França, campeã mundial e vice-campeão europeia em título, venceu hoje a Alemanha por 1-0, em encontro da primeira jornada do Grupo F do Euro2020, disputado na Allianz Arena, em Munique.
Um autogolo de Mats Hummels, aos 20 minutos, selou o triunfo dos comandados de Didier Deschamps.
Após a primeira ronda, Portugal, que venceu a Hungria por 3-0, lidera o agrupamento, com os mesmos três pontos dos gauleses, enquanto a Alemanha, próxima adversária da equipa das ‘quinas’, no sábado, em Munique, está a zero, como os magiares.
Poder de fogo francês faz a diferença
No 32.º confronto entre as duas selecções, a França “cantou de galo” em Munique e derrotou a Alemanha por 1-0.
O autogolo de Mats Hummels fez a diferença no marcador, num duelo vibrante onde os franceses demonstraram que, neste momento, estão num patamar superior, quer em termos tácticos, quer no que concerne à qualidade colectiva e individual.
Em desvantagem, a Alemanha subiu de produção, beneficiando do facto de Kimmich se ter juntando a Kroos e Gundogan na zona central, porém, a França não deixou de criar perigo sempre que aumentava a voltagem nas transições.
Rabiot (52’) atirou ao poste e Mbappé (64’) e Benzema (86’) viram os tentos que apontaram serem anulados por fora-de-jogo.
Há seis partidas consecutivas que os gauleses não perdem diante da “Mannschaft”, o último desaire ocorreu nos quartos-de-final do Mundial 2014, que a Alemanha viria a vencer, e o golo nessa ocasião foi assinado por… Hummels.
A seguir a França defronta a Hungria, Portugal joga com a Alemanha em Munique.
Melhor em Campo
Kroos foi o elemento mais esclarecido da selecção alemã e fez de tudo para que o resultado fosse outro. Sempre de cabeça levantada, exibiu-se a um excelente nível, surgindo em todo o lado.
O camisola oito coleccionou 128 acções com a bola (máximo no encontro), foi autor de dois remates, ambos de fora da área, criou quatro passes valiosos, teve uma eficácia no capítulo do passe de 94% – acertou 100 em 106 tentados -, não falhou nenhum dos 13 passes longos feitos.
Kroos somou 21 passes aproximativos, tendo estado ainda activo no capítulo defensivo, com sete desarmes e quatro acções defensivas no meio-campo adversário.
A única mácula foram os quatro dribles que consentiu. Por tudo o que acabamos de referir foi o MVP com um GoalPoint Rating de 7.0.
Destaques da França
Varane 6.9 – Foi uma espécie de porto seguro. Levou a melhor nos três duelos aéreos defensivos em que interveio, recuperou a posse em três ocasiões, fez oito alívios (máximo no duelo) e bloqueou dois remates.
Rabiot 6.2 – Encheu o campo, sendo essencial na forma como a equipa actuou, e as nove recuperações de bola atestam isso mesmo. Viu o poste roubar-lhe a festa.
Pogba 6.1 – A abertura que fez para Lucas Hernández, no lance que redundou no único tento do encontro, foi a cereja no topo do bolo de uma exibição cintilante a fazer lembrar o Pogba que brilhou na Juventus. Além disso, coleccionou três acções com a bola na área contrária, sofreu quatro faltas e assinou 12 recuperações da posse (marca que mais ninguém atingiu).
Lloris 6.1 – Nas poucas vezes em que foi chamado a intervir, respondeu presente com três saídas pelo ar eficazes e uma defesa.
Mbappé 5.3 – Marcou um golaço que foi anulado, mas contabilizou sete acções com a bola na área alemã, três conduções aproximativas e dois passes valiosos. A nota só não foi mais elevada devido aos quatro maus controlos registados e aos dois desarmes que sofreu.
Destaques da Alemanha
Gosens 6.2 – O ala esteve mexido ao criar duas ocasiões flagrantes, dois passes para finalização, quatro passes valiosos, três cruzamentos e quatro recuperações da posse.
Gündoğan 6.0 – Tentou acompanhar a pedalada de Kroos, rematou uma vez ao lado, falhou apenas cinco dos 77 passes tentados e teve 89 acções com o esférico.
Hummels 5.4 – Regresso azarado à selecção em jogos oficiais, marcou o golo na própria baliza que fez a diferença no “score”. Tentou redimir-se com três intercepções e dois duelos aéreos ganhos em dois tentados.
Havertz 4.9 – O herói do Dragão não foi feliz este noite em Munique, teve a bola poucas vezes (51 acções) e não conseguiu desequilibrar, com registo de apenas quatro acções com o esférico na área gaulesa e um remate.
Müller 4.6 – Outro regresso que não foi feliz – 19 perdas da posse e cinco maus controlos de bola. O experiente avançado lutou, mas nunca conseguiu marcar a diferença. Dos seus números, realce para os dois remates, três passes valiosos.
Resumo
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