Portugal tem o segundo melhor ataque do Euro. E a terceira pior defesa

Fechada a segunda jornada da fase de Grupos do Euro 2020, a seleção nacional tem o segundo melhor ataque da prova, com 5 golos marcados, atrás apenas da Itália. Mas tem também a terceira pior defesa, com 4 golos sofridos – todos contra a Alemanha.

A seleção nacional tem o segundo melhor ataque do Euro, com 5 golos marcados, tantos quantos a Bélgica e os Países Baixos. À frente destas três equipas está a Itália, que no Grupo A marcou por três vezes em ambos os jogos das duas jornadas.

O primeiro golo da seleção foi marcado por Rafael Guerreiro, na vitória por 3-0 frente à Hungria no encontro inaugural do Grupo F. No mesmo encontro, Cristiano Ronaldo bisou, elevando o número de golos marcados por Portugal para 3.

Na segunda jornada da fase de grupos, que fechou este sábado, Portugal marcou por duas vezes, golos que não impediram a derrota por 2-4 frente à poderosa Alemanha. Ronaldo inaugurou o marcador, aos 15 minutos, e Diogo Jota reduziu a desvantagem da equipa para 2-4 aos 67 minutos, elevando para 5 o número de remates vitoriosos da seleção lusa.

Os jogadores portugueses marcaram ainda mais 2 golos, mas na baliza errada, e infelizmente a FIFA não contabiliza auto-golos no pecúlio dos ataques. Com o resultado em 1-0 para Portugal, em 4 minutos de pesadelo, aos 35 e 39, dois lances infelizes de Rafael Guerreiro e Rúben Dias viraram o marcador a favor da Alemanha.

Os jogos da Alemanha estão curiosamente a ser pródigos em auto-golos. Foi dessa forma, com um de Hummels, que a Mannschaft perdeu o primeiro jogo, contra a França.

A Bélgica, que venceu a Rússia por 3-0 e a Dinamarca por 2-1, e os Países Baixos, que venceram a Ucrânia por 3-2 e a Áustria por 2-0, têm os mesmo 5 golos marcados que a seleção lusa.

A equipa mais concretizadora das 24 em prova no Euro 2020 é a da Itália, com 6 golos marcados. Os transalpinos venceram a Turquia por 3-0 e a Suíça pelo mesmo resultado, liderando o Grupo A com duas vitórias em dois jogos. Os zero golos sofridos dão também à equipa italiana o melhor goal average: 6-0.

Ronaldo tem mais golos do que 15 seleções

Com os dois golos marcados à Hungria e mais um frente à Alemanha, Cristiano Ronaldo juntou-se ao checo Patrick Schick no topo da lista dos melhores marcadores do Euro 2020, com 3 golos.

Encerrada a segunda jornada da competição, o avançado da seleção nacional tem mesmo mais golos marcados do que 15 das seleções em prova.

Nos dois jogos disputados até agora, França, Macedónia do Norte, Eslováquia e Polónia têm apenas dois golos marcados. A Inglaterra, Espanha, Croácia, Hungria, Suíça, Rússia, Finlândia, Dinamarca e Suécia marcaram por uma vez.

A Turquia e a Escócia ainda não deram aos seus adeptos a alegria de ver balançar as redes das equipas adversárias.

Terceira pior defesa

Se o ataque de Portugal se tem mostrado concretizador, em contrapartida os quatro golos sofridos frente à Alemanha fazem da defesa portuguesa a terceira pior da prova. Depois das trancas na porta frente à Hungria, casa assaltada pelos germânicos.

Este foi mesmo o resultado mais pesado de Portugal contra a Alemanha em jogos do Euro. Em 2000, a seleção Lusa venceu por 3-0, e a Alemanha quase deu o troco no jogo deste sábado. No Mundial de 2014, Portugal perdeu com a Alemanha por 4-0.

Apenas duas seleções têm mais golos sofridos que Portugal: a Macedónia do Norte e a Turquia, ambas com 5 golos sofridos.

Os macedónios, no Grupo C, perderam por 1-3 com a Áustria e por 1-2 com a Ucrânia. os turcos, por seu turno, perderam por 0-3 com a Itália e por 0-2 com o País de Gales.

Os campeões da Europa não estão sozinhos na terceira posição do ranking de piores defesas da prova. A Suíça, a Ucrânia e a Hungria têm os mesmos 4 golos sofridos.

Esperemos agora que a seleção nacional saiba reencontrar o seu ferrolho já para o último encontro do Grupo A, frente à super-favorita França, num encontro em que um ponto que seja, conquistado ou perdido, pode fazer a diferença entre passar aos oitavos de final da prova ou regressar a casa mais cedo.

Mas ao contrário do Euro conquistado em 2016, no início do qual Fernando Santos profetizou que só regressaria a casa após o dia da Final, este ano o selecionador nacional remeteu os seus prognósticos para o final do torneio.

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