Rui Costa está a ser acusado pelo Movimento Servir o Benfica de fazer negócios com o SL Benfica através da empresa Footlab, que alegadamente detém.
Tudo parece encaminhado para que Rui Costa suceda a Luís Filipe Vieira, enquanto este está detido no âmbito da operação Cartão Vermelho. No entanto, o ex-futebolista está a ser acusado pelo Movimento Servir o Benfica de “violar os estatutos do clube”.
Em causa está a suspeita, levantado pelo líder do movimento, Francisco Benítez, e mais dois sócios, de que Rui Costa possa ser “proprietário da marca Footlab”, que tem “diversos negócios com o Benfica”, entre eles a venda de atletas e a instalação de uma escolinha de futebol, algo que vai contra os estatutos do clube.
Os estatutos do SL Benfica determinam que “os membros dos órgãos sociais não podem, direta ou indiretamente, estabelecer com o Clube e sociedades em que este tenha participação relevante, relações comerciais ou de prestação de serviços, ainda que por interposta pessoa, considerando-se para estes efeitos, nomeadamente, o cônjuge, ascendentes e descendentes”.
Em reação, Rui Costa enviou uma carta ao Conselho de Fiscal do clube. O dirigente ‘encarnado’ considera que se trata de “má-fé” e alega alguma falta de rigor, nomeadamente que a empresa associada à marca Footlab, e da qual é acionista maioritário, é a 10 Events Lda e não 10 Invest Lda.
Além disso, alega que “nunca exerceu qualquer atividade de agenciamento de jogadores”, como é acusado pelo Movimento Servir o Benfica.
O vice-presidente dos encarnados refutou, também, qualquer envolvimento do filho Filipe Costa na intermediação de jogadores para o Benfica.
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