O estádio Ras Abu Aboud, no Qatar, é o primeiro na história do Campeonato Mundial de Futebol a ser construído para, depois, ser “demolido”.
O Ras Abu Aboud, à beira da água plantado, está a ser construído à base de contentores de aço reciclado no topo do porto de Doha, um símbolo do compromisso de sustentabilidade do Qatar e um reflexo da sua própria identidade.
Segundo a CNN, o estádio vai acolher sete jogos até aos quartos de final do Mundial de 2022. Assim que a competição terminar, o estádio será “desmontado”: os assentos, os contentores e a cobertura são removíveis e a ideia é que possa voltar a ser montado para uma outra competição, mesmo que seja noutro lugar.
“O recinto de 40.000 lugares pode ser desmontado na totalidade e transportado para ser novamente construído num país diferente”, disse o gestor de projeto Mohammed Al Atwan, acrescentando que poderão até ser construídos “dois recintos de 20.000 lugares”.
“Todas as partes podem ser doadas a países que necessitam de infraestruturas desportivas. Esta é a beleza do estádio – as oportunidades de legado são infinitas”, acrescentou o responsável.
O Qatar espera que o estádio Ras Abu Aboud seja um exemplo para futuras competições.
Um relatório da FIFA, datado de junho, estima que o Mundial de 2022 produza 3,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono, mais 1,5 milhões do que o Mundial da Rússia em 2018.
Ainda assim, o estado do Golfo diz-se comprometido em conseguir levar a cabo uma competição neutra em carbono.
[sc name=”assina” by=”Liliana Malainho, ZAP” url=”” source=””]
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