Pódio muito jovem na estreia do skate feminino. A espreitar o pódio ficou uma norte-americana com quase o triplo da idade.
O skate está a “viver” os seus primeiros dias na história dos Jogos Olímpicos. Inserido no programa olímpico para cativar mais jovens a assistir ao evento, para já, e pelo menos na primeira prova feminina, já conseguiu bater recordes no que diz respeito à idade das próprias atletas.
A prova de rua para as mulheres foi realizada nesta segunda-feira e o pódio teve maioria caseira. O Japão conseguiu duas medalhas, a de ouro e de bronze: a vencedora foi Momiji Nishiya, com 15.26 pontos, e a terceira classificada foi Funa Nakayama, com 14.49 pontos. A medalha de prata foi entregue à brasileira Rayssa Leal, que totalizou 14.64 pontos.
A medalha de ouro ficou com Nishiya, que nasceu no dia 30 de agosto de 2007; tem 13 anos. A medalha de prata seguiu para Leal, que nasceu a 4 de janeiro de 2008; tem também 13 anos. O bronze para Nakayama, que nasceu no dia 17 de junho de 2005; tem 16 anos. Um pódio de adolescentes.
Rayssa Leal passou a ser a brasileira mais jovem de sempre a conseguir uma medalha nos Jogos Olímpicos – o mínimo anterior era de Rosângela Santos (17 anos, atletismo). Rayssa é também a brasileira mais jovem de sempre a participar nos Jogos Olímpicos, superando o registo da nadadora Talita Rodrigues (também com 13 anos, mas a duas semanas de completar 14 anos na altura).
Rayssa também se destacou a nível global: é a medalhada olímpica mais jovem desde 1936, quando os Jogos Olímpicos decorreram em Berlim.
A quarta classificada, a norte-americana Alexis Sablone, poderia ser mãe de uma das atletas que a superaram. Tem 34 anos e era claramente a mais velha nesta final.
Do quinto até ao oitavo lugar ficaram: Roos Zwetsloot (20 anos), Wenhui Zeng (16 anos), Margielyn Didal (22 anos e que começava a dançar mesmo que a prova não corresse bem) e Aori Nishimura (19 anos).
Uma média de idades diferente da final masculina, na qual o português Gustavo Ribeiro (20 anos) era o mais novo.
Esta prova teve também outra curiosidade: após a quarta de sete rondas, Momiji Nishiya estava no último lugar. Foi a mais regular nas três rondas finais – foi mesmo a única que pontuou na última ronda – e passou da oitava para a primeira posição.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]
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