O Sporting revelou hoje pouca “arte e engenho” para derrubar a “muralha” do Belenenses, empatando 1-1, em jogo da quarta jornada da I Liga de futebol, num mau ensaio “leonino” para a estreia na Liga dos Campeões – um encontro em que os “leões” terminaram em inferioridade numérica, por expulsão de Jefferson.
A quatro dias de defrontar os eslovenos do Maribor, os “leões” registaram o terceiro empate no campeonato e podem ficar a seis pontos do primeiro lugar, caso FC Porto ou Vitória de Guimarães vençam o jogo entre ambos no domingo.
A equipa de Alvalade revelou poucas ideias para consumar o maior ascendente, que se resumiu ao golo de Carrillo (34 minutos), depois de Deyverson (28) ter inaugurado o marcador para os “azuis”.
Ao contrário do técnico do Sporting, Marco Silva, que manteve o mesmo “onze” que defrontou o Benfica, na ronda anterior, Lito Vidigal operou quatro alterações, lançando Gonçalo Brandão, Fábio Sturgeon e os estreantes Nelson e Pelé.
Tal como seria expetável, a formação do Restelo surgiu em Alvalade com a intenção de fechar todos os caminhos para a baliza de Matt Jones, algo que ficou desde logo patente, com o constante apoio defensivo dos extremos aos laterais, de forma a anular os “serpenteantes” Nani e Carrillo.
Contudo, mesmo recolhido no seu meio-campo, o Belenenses tentava aproveitar o maior balanceamento ofensivo dos “verde e brancos” e Fábio Sturgeon até deu o primeiro aviso forasteiro, agradecendo o espaço concedido.
O “susto” prematuro “despertou” o conjunto de Alvalade, que começou a acercar-se da área adversária, valendo aos “azuis” a inspiração do guardião Matt Jones, que se opôs de forma brilhante às tentativas de Nani, Slimani e William Carvalho.
Ainda assim, seria precisamente na fase de maior ímpeto “leonino” que o Belenenses se adiantou no marcador, perto da meia-hora, num cabeceamento certeiro e como mandam as “regras”, de Deyverson.
A vantagem forasteira acabaria por ser efémera, uma vez que Carrillo repôs a igualdade, cinco minutos depois, aproveitando um desentendimento entre Bruno China e Gonçalo Brandão, dando o mote para o que restava até ao intervalo, ao qual o Sporting até poderia ter chegado em vantagem, não fosse a “mira” desafinada de Slimani, após iniciativa de Nani.
No regresso do descanso manteve-se a tónica da primeira parte, com o Sporting em busca do golo, perante um Belenenses organizado e a explorar quaisquer espaços que os “leões” oferecessem, sendo que, numa dessas situações, Miguel Rosa isolou Deyverson, mas o brasileiro não conseguiu vencer a oposição de Rui Patrício.
Com o passar dos minutos e sem qualquer verdadeira oportunidade de golo criada pelos “leões”, Marco Silva arriscou com as entradas de Carlos Mané, Diego Capel e, mais tarde, Montero para intensificar o ascendente “verde e branco”, mas a verdade é que os “azuis” se mantiveram intransponíveis.
Sem conseguir traduzir o domínio territorial em golos, o Sporting ia vendo escapar-lhe a vitória, que acabaria efetivamente por ser impedida pelas mãos de Matt Jones, em tempo de compensação, numa defesa crucial a remate de Slimani, já dentro da área.
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