Sporting 3-0 Vizela | Entrada de campeão com Pote de golos

O Sporting entrou na Liga Bwin 21/22 fazendo jus ao escudo de campeão que traz no peito. Depois de um nulo verificado ao intervalo, os ‘leões’ entraram decididos na etapa complementar e Pedro Gonçalves, melhor marcador do campeonato na época passada, desbloqueou o resultado com um bis.

O histórico Vizela, de volta ao primeiro escalão 36 anos depois, protagonizou uma primeira parte muito interessante mas não conseguiu segurar os “leões” no segundo tempo, liderados pelo mesmo homem que já os havia catapultado para o título, com golos: Pedro Gonçalves, devidamente acompanhado por alguns “verde-e-brancos” que, juntos, deram razões a Rúben Amorim para encarar com confiança o arranque de época.

Depois de um nulo verificado ao intervalo, os ‘leões’ entraram decididos na etapa complementar e Pedro Gonçalves, melhor marcador do campeonato na época passada, desbloqueou o resultado, ao marcar aos 51 minutos, tendo ‘bisado’ no encontro, aos 64, antes de Paulinho, aos 74, sentenciar a partida.

Arranque de leão, liderado pelo “Messi de Telheiras”

O Sporting estreou-se no sistema habitual e com apenas uma verdadeira “surpresa”, a estreia do Rúben Vinagre, no lugar do lesionado Nuno Mendes, e o reforço… nem parecia sê-lo. O lateral protagonizou um um início de jogo afirmativo, com dois passes para finalização e três dribles em quatro tentados, nosc primeiros 25 minutos.

Aos 32 minutos, com o Sporting já no comando das operações, Jovane Cabral falhou aquele que seria o 1º golo da Liga, de grande penalidade.

Até ao intervalo seriam precisamente os novos laterais, Vinagre e Esgaio os grandes municiadores do ataque leonino e Jovane o grande perdulário, a acumular sozinho 1.0 dos 1.2 Expected Goals não concretizados pelo campeão nacional.

O desacerto leonino seria resolvido pelo suspeito esperado: Pedro Gonçalves, o melhor jogador e marcador da última época, rematou de fora da área, a passe de Paulinho, para o primeiro golo da época, aos 48 minutos.

Mas Pote não se ficou por aí e, aos 63′, marcou novo golaço, sinalizando definitivamente a vontade de mostrar que não é um “one season wonder”.

A vitória estava encaminhada mas aos 74′ seria a vez de Paulinho consolidar a sua exibição com um golo, ele que já havia assistido o primeiro e protagonizado o lance da grande penalidade desperdiçada por Jovane.

O resultado não sofreria alterações até final, com o Vizela a despedir-se goleado (mas com uma primeira parte interessante) e o Sporting a entrar como se espera a um campeão.

Melhor em Campo

Pedro Gonçalves fechou a Liga passada com um hat trick, abre a nova com um bis, e que bis. Apareceu a bisar de fora da área, quando o Sporting precisava, em lances com expectactiva de golo residual, em apenas três remates.

Bastaria isso para justificar o MVP mas a verdade é que Pote mostrou-se noutros capítulos que merecem relevo, somando três desarmes, outras tantas intercepções e um total de oito recuperações de posse.

Ou seja, esteve em todo o lado e ainda arrumou com o marcador. Palavras para quê?

Destaques do Sporting

Paulinho 8.0 – O segundo grande protagonista leonino da noite, com golo, assistência e muita bola nos pés (48 acções com bola). Muito mais do que apenas um homem de área, num jogo que serve de bom exemplo do porquê de Amorim ter feito finca pé na sua aquisição.

Feddal 6.5 – O resultado até pode enganar mas o Vizela não foi a Alvalade fazer figura de pino. A defesa leonina teve trabalho e Zouhair não foi excepção, com quatro intercepções (máximo do jogo) a somar ao excelente jogo de passe (9 aproximativos).

Coates 6.5 – O capitão acumulou méritos semelhantes ao colega mas somou ainda mais passes certeiros (84, máximo do jogo), 10 deles aproximativos (também máximo). Só faltou o Coates cabeceador, para dar outro colorido.

Rúben Vinagre 6.4 – Nem parece que chegou este Verão. O lateral deu-se ao jogo desde o primeiro minuto e foi mesmo uma das figuras na primeira parte. Acabou o jogo ainda assim como o segundo leão com mais passes para finalização (3) e o driblador mais eficaz da partida (3 em 4).

Ricardo Esgaio 6.3 – O nazareno fez em Alvalade o que já o notabiliza há muito, na Liga. Somou seis cruzamentos eficazes em 10 tentados, uma eficácia extraordinária neste tipo de lance e terminou como o jogador com mais passes para finalização (5), um deles uma assistência. Negativo apenas ter sido o campeão com mais faltas cometidas (3) e também líder em perdas de posse no terço defensivo (4).

Ricardo Esgaio 6.3 – O nazareno fez em Alvalade o que já o notabiliza há muito, na Liga. Somou seis cruzamentos eficazes em 10 tentados, uma eficácia extraordinária neste tipo de lance e terminou como o jogador com mais passes para finalização (5), um deles uma assistência. Negativo apenas ter sido o campeão com mais faltas cometidas (3) e também líder em perdas de posse no terço defensivo (4).

Gonçalo Inácio 5.7 – Certinho, falhou apenas três dos 77 passes que tentou e entrou cinco dos sete passes longos que ensaiou.

Adán 5.6 – O trabalho não foi muito mas cumpriu quando chamado, com uma defesa e duas saídas eficazes pelo ar.

Matheus Nunes 5.3 – Mais discreto que na Supertaça mas trabalhador, com três dribles certos em cinco, segurança no passe (89%) e cinco acções defensivas. Foi destaque pela frequência das variações de flanco, com quatro.

João Palhinha 5.1 – Menos vistoso no somatório (habitual) de acções defensivas fez-se notar como seria de esperar no jogo aéreo (3 duelos aéreos defensivos ganhos em quatro) e na distribuição (nove passes longos certos e 4 variações de flanco). Viu amarelo na única falta que fez.

Jovane 4.4 – Foi o mais rematador (5) mas em noite não. Desperdiçou a grande penalidade e, antes disso, uma ocasião promissora oferecida por Vinagre. Teve nos pès 1.0 dos Expected goals leoninos mas nao marcou. Melhores dias virão.

Resumo

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