“Não tomarei a vacina enquanto não for obrigatória”, avisa Tsitsipas

Stefanos Tsitsipas

Um dos melhores tenistas da atualidade, contrariando as indicações da ATP, não foi vacinado contra a covid-19.

Não é obrigatória mas é altamente recomendável. Tal como em quase todos os contextos, o cenário na Associação de Tenistas Profissionais (ATP) é: a vacina contra a covid-19 não é obrigatória mas tem sido aconselhada.

A ATP tem feito campanhas públicas, incentivando todos os jogadores a serem vacinados. No entanto, Stefanos Tsitsipas não está muito convencido.

“Até agora ninguém me disse nada. Ninguém tornou a vacina obrigatória”, começou por dizer o atual número 3 da tabela ATP.

“Eu sei que, um dia, vou ter de ser vacinado. Tenho a certeza disso. Mas, para já, não tenho de ser vacinado para poder jogar. Por isso, não, não fui vacinado“, completou o tenista em conversa com os jornalistas, no torneio de Cincinnati.

Tsitsipas, depois de ter perdido logo na primeira ronda em Wimbledon, confessou que tem sido complicado viver e competir numa “bolha” por causa da pandemia.

Curiosamente, a ATP não obriga os tenistas a estarem vacinados mas, na maioria dos torneios que organiza, os elementos ligados à organização, os jornalistas e os espectadores têm que apresentar comprovativo de vacinação completa.

A questão da vacinação tem dividido opiniões (também) no mundo do ténis, lembra a agência Reuters.

Novak Djokovic já disse publicamente que espera que a vacina nunca seja obrigatória. Rafael Nadal e Roger Federer avisaram que os tenistas devem contribuir para o regresso à normalidade. O espanhol disse mesmo: “A vacina é a única forma de sair deste pesadelo”.

O US Open está à porta e, nas rondas de qualificação, as bancadas estarão vazias – mas quando o “verdadeiro” torneio começar, as bancadas estarão cheias.

[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]


Comentários

Um comentário a ““Não tomarei a vacina enquanto não for obrigatória”, avisa Tsitsipas”

  1. Avatar de Sabe-se lá
    Sabe-se lá

    Acho bem que os tratamentos médicos não sejam obrigatórios. A decisão deve ser de cada um.

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