Seleção sub-21 virou-se (muito) mais para quem joga em Portugal

Rui Jorge durante jogo dos sub-21

Para o último Europeu foram convocados 12 jogadores que estavam no estrangeiro. A convocatória seguinte só tem três futebolistas que não jogam por clubes lusos.

Quando, há três meses, Rui Jorge anunciou a lista de convocados para a fase final do Europeu sub-21 deste ano, muitos adeptos e especialistas repararam na quantidade de convocados que, mesmo tão jovens, já não jogam em Portugal.

Entre os 23 eleitos, 12 jogavam por clubes estrangeiros. Ou seja, mais de metade já nem estava nos campeonatos portugueses.

AC Milan (dois futebolistas), Barcelona, Crotone, Everton, Galatasaray, Lille, Mónaco, Monza, Valência, Valladolid e Wolverhampton constavam na convocatória.

Mais tarde, Filipe Soares e Abdu Conté (ambos do Moreirense) substituíram Thierry Correia e Francisco Trincão, por causa do novo coronavírus. Mas a lista inicial era aquela.

Isso foi em maio. Em agosto, e na primeira convocatória pós-Europeu e na primeira convocatória de uma nova «geração», o cenário mudou muito.

Se, para o Europeu, vimos na lista inicial 11 jogadores de clubes portugueses, agora há 21 jovens que jogam em Portugal. E só deixam espaço para três de emblemas estrangeiros: Tiago Djaló (Lille), Nuno Tavares (Arsenal) e Fábio Silva (Wolverhampton).

FC Porto e Benfica dominam esta convocatória, com cinco jogadores cada. Tondela e Vitória de Guimarães cedem três futebolistas cada, Belenenses SAD dois, Arouca, Boavista e Sporting terão um representante nesta seleção sub-21.

Portugal vai estrear-se na qualificação para o Europeu 2023 no dia 6 de setembro. O adversário será a Bielorrússia, na Amadora.

[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]


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