O energético clássico. O reforço da liderança do Benfica goleador. O regresso de Ronaldo com golos. O milésimo jogo de Mourinho. As frases e os números da semana. Visto da Linha de Fundo.
Líder dá lição de eficácia
- Santa Clara 0 – 5 SL Benfica (Rodrigo Pinho 42′, Darwin Núñez 54′, Rafa Silva 58′, Darwin Núñez 62′ e Yaremchuk 68′)
Uma goleada à antiga. Depois das paragens para as seleções, com Jorge Jesus a defender o adiamento do jogo, as águias regressaram de pontaria afinada como ainda não se tinha visto esta temporada, construindo um resultado volumoso, mantendo o registo vitorioso: cinco jogos para o campeonato, outras tantas vitórias.
Mas este cenário de festa apenas foi resolvido na segunda parte do jogo. Entrou melhor a equipa açoriana, fez uma bom primeiro tempo, foi tendo as rédeas dos acontecimentos e causou insegurança à equipa de Jorge Jesus.
Com uma linha de cinco unidades, apresentando um futebol prático e direto, a formação insular rondou com perigo a baliza de Vlachodimos, numa dessas ocasiões e após uma saída em falso, fez falta fora de área sobre Mansur, viu cartão amarelo, mas bem podia ter sido de outra cor.
A acabar a primeira parte, onde esteve a ver jogar, o Benfica conseguiu despertar, chegando ao golo da vantagem, dando a ideia que era mais do que aquilo que merecia, depois de ter encontrado um opositor agreste.
O golo mudou tudo, alterando o guião dos acontecimentos que conduziram para um final feliz para o Benfica. Foi o começo do festim, enquanto do outro lado, todas as intenções se desmoronavam. Fez muito mal ao Santa Clara recolher para intervalo a perder.
Depois de Rodrigo Pinho ter conseguido desbloquear o jogo, o Benfica assumiu o controlo, apresentou outros argumentos, foi mais acutilante, conseguido desfazer o adversário. Um festival de eficácia: cinco remates à baliza, cinco golos. Mérito à qualidade coletiva, mas igualmente para a qualidade individual dos intervenientes. Até isso acontecer, foi preciso saber sofrer e ter cabeça fria para regressar a casa com um resultado vistoso.
Depois de uma primeira parte pálida, o Benfica mudou o que havia para mudar, tonando o que era um resultado enganador ao intervalo numa goleada indiscutível. O líder fez uma segunda parte avassaladora.
Clássico de sorriso amarelo
- Sporting CP (Nuno Santos 16′) 1 – 1 FC Porto (Luis Díaz 71′)
Os leões souberam superar as ausências por lesão de alguns dos titulares, conseguindo chegar à vantagem, num jogo em foi visível a capacidade de resposta a um adversário que costuma ser superior nestas partidas.
Os dragões sentiram dificuldades, chegando ao empate no único remate enquadrado com a baliza. Um lance estupendo de Luis Díaz, um golo à Robben.
Destaque ainda no lado azul para o guarda-redes Diogo Costa, com três intervenções de elevada dificuldade. Aos 21 anos esteve em destaque na estreia em clássicos. Coragem e serenidade no número 99, que já pertenceu a Baía, que lhe assenta agora na perfeição.
Foi melhor na primeira parte o Sporting. Incomodou o adversário, criou mais perigo, teve mais bola. Mesmo sentindo mais desconforto no jogo, os portistas procuraram dar resposta. O jogo foi vivo, muito faltoso, combativo, com ambas as equipas a tudo tentarem fazer para chegaram à área adversária, mas faltaram os lances de perigo.
Por vezes com emoção a mais, se os treinadores apreciam tanta entrega, certamente que os adeptos podem apontar pouca beleza ao jogo. Total de 40 faltas, 12 cartões amarelos e um vermelho. O árbitro Nuno Almeida deixou a desejar a nível disciplinar, faltou bom senso na abordagem inicial do jogo, sendo certo que os jogadores lhe dificultaram a vida, foram demasiadas as picardias, motivando muitas paragens, desvirtuando a dinâmica desejada do jogo.
Depois do intervalo os dragões conseguiram crescer, apresentando outra preponderância, justificando a igualdade, nesse momento genial do colombiano Díaz.
Foi um jogo muito disputado, energético, mas nem sempre bem jogado.
O Sporting assumiu a responsabilidade do jogo, conseguido contrariar os jogos menos conseguidos contra o FC Porto, sendo dominador quase do início ao fim. Pecou na finalização, mostrando as garras na defesa do título. Acabou empatado (1-1) o primeiro clássico da temporada. Resultado que deixa o SL Benfica mais líder, agora com quatro pontos de vantagem para os dois rivais.
Frases da Semana
O Clássico, 3 anos de Varandas, as eleições no Benfica, o regresso de Ronaldo a Old Trafford, Mourinho x 1000, o Mundial da discórdia, o adeus de Gustavo Veloso ao pelotão e a mágoa de Bolt.
“Menti a toda gente. Passei a semana a dizer que o 1000º jogo não era importante para mim, mas tinha um medo incrível de perder. Ganhámos e corri como uma criança, porque hoje senti que tinha 10, 12 ou 14 anos e não 58. Poderia ter terminado por 6-6, 7-7 ou eles poderiam ter vencido por 2-1. Rui Patrício fez duas defesas incríveis e nós também sofremos com o golo do Sassuolo. A minha corrida foi a de uma criança que conquista um sonho, não quis desrespeitar Dionisi, a quem imediatamente me desculpei e que já demonstrou que é um excelente treinador” – José Mourinho, treinador da AS Roma.
“Porque é que este foi um jogo de muita luta? Os dois treinadores são o que são, gostam de intensidade, as equipas são agressivas e transportam isso para o jogo. É uma forma de estar que as equipas têm. Já vi muitos clássicos assim, também já vivi muitos dérbis assim, muito táticos, muito quezilentos. Sporting já perdeu quatro pontos? Sim, está tudo normal. Acho que é óbvio que é um resultado penalizador para o Sporting. Tivemos mais oportunidades. Aqui e ali não controlámos o jogo como devíamos, o FC Porto é uma equipa muito madura, mas na primeira podíamos ter resolvido o jogo” – Rúben Amorim, treinador do Sporting CP.
“Penso que o Sporting conseguiu fazer o golo num período em que tínhamos algum domínio. Passado dois minutos tivemos a ocasião do Corona, podíamos ter empatado o jogo. Não o fizemos e depois penso que ficámos aquém na primeira parte em relação ao que podemos fazer. Algumas perdas de bola no nosso início de construção. Alguma má definição na frente, no último terço. A equipa, por vezes, distante, um bocadinho aquém daquilo que prevíamos para o jogo. Podíamos apresentar aqui mil e uma desculpas, mas não é por aí. Devíamos ter feito mais. Na segunda parte a equipa melhora a todos os níveis, mesmo sem criar muitas ocasiões, fomos sempre a equipa mais dominadora. Fizemos um excelente golo e não permitimos ao Sporting aquilo que permitimos na primeira parte. Algumas picardias, os jogadores algo nervosos, houve ali alguma falta de critério na situação dos cartões o que enervou os jogadores. Mas foram duas boas equipas, muito competitivas, tenho de dizer isto. Duas equipas que queriam ganhar num ambiente e num contexto que não era fácil” – Sérgio Conceição, treinador do FC Porto.
“Partimos para a segunda parte com a vantagem de 1-0. Na segunda parte, conversámos e acertámos as coisas que achámos que não estavam bem e o jogo tornou-se mais fácil e ganhámos por 5-0 com todo o mérito” – Jorge Jesus, treinador do SL Benfica.
“E é assim que em 1096 dias o Sporting CP se reergueu das cinzas, sacudiu a poeira do velho e se libertou do status quo para criar um Novo Sporting. E o epílogo destes três anos resultou numa das melhores épocas dos seus 115 anos de História, numa demonstração de pujança do nosso Ecletismo. A sombra do ceticismo pairava sobre nós, a possibilidade de reerguer o clube num futuro próximo parecia uma quimera e a alteração do ciclo vicioso dos últimos 40 anos afigurava-se uma ilusão. Conquistámos em três anos tantos títulos no futebol como os nosso rivais somam em conjunto. Passados 19 anos fomos de novo campeões nacionais de futebol. Em três anos conquistámos variadíssimos títulos nas modalidades, dos quais dez europeus, o que representa mais de 1/4 da totalidade (dez em 39 totais)”, escreve Varandas apontando ainda ao futsal, hóquei e basquetebol, antes de sublinhar o “longo caminho pela frente, com enormes desafios recente causados pela Covid” – Frederico Varandas, presidente do Sporting CP, numa mensagem que assinalou o terceiro ano de presidência.
“Estão lançadas as fundações para uma época desportiva de acordo com os pergaminhos do Benfica” – Rui Costa, presidente do SL Benfica.
“Nas últimas semanas, ponderei seriamente a possibilidade de me candidatar novamente mas não o farei. Foi uma das decisões mais difíceis da minha vida e prende-se com fortes motivos familiares e profissionais. As circunstâncias atuais da minha vida não permitem que me recandidate. Sei que muitos adeptos vão ficar desiludidos mas peço-lhes que continuem a exercer a cidadania benfiquista. Quem fez parte do passado recente do Benfica não tem condições para construir o futuro deste clube” – João Noronha Lopes, candidato derrotado por Luís Filipe Vieira nas eleições do ano passado.
“Nunca pensei chegar aos 1.000 jogos, nem nunca os contabilizei, nem me preocupei com isso. Mas, quando me disseram que faltavam oito ou nove para os 1.000, reparei nisso e comecei a fazer contas. 90.000 minutos, mais descontos e prolongamentos… É muita coisa! Estou muito melhor agora, sinceramente, porque penso que esta é uma profissão na qual a experiência significa muito. É como se tudo se tornasse um déjà-vu, porque passei por tantas experiências desde que deixei Itália… Claro que uma coisa é vir para um país pela primeira vez, ao qual chegas no nível zero e tens tudo a aprender. Não é o meu caso. Eu conheço Itália como país, como treinador de futebol. Conheço a Roma, porque no meu tempo em Itália, a Roma era a equipa mais próxima de nós (Inter) a lutar por títulos e eu estou preparado” – José Mourinho, treinador da AS Roma.
“O José Mourinho é grandíssimo. Sinto-me muito satisfeito por ele ser o nosso treinador” – Dan Friedkin, presidente da AS Roma.
“O meu regresso a Old Trafford foi apenas um pequeno lembrete do motivo pelo qual este estádio é conhecido como Teatro dos Sonhos. Para mim, sempre foi um lugar mágico onde se pode alcançar tudo o que se tem em mente” – Cristiano Ronaldo, jogador do Manchester United.
“Quando começas a ser famoso é tudo ótimo, mas, anos mais tarde, começas a ver as coisas de outra forma. Tens uma namorada, tens filhos, queres privacidade e não há. Foi-se. Se pudesse, pagava para a ter de volta. Ser muito famoso não é bom, acreditem em mim. Sabem quantas vezes fui a um parque com os meus filhos nos últimos dois anos? Zero! Se fosse, muita gente ia aproximar-se de nós, as crianças ficavam nervosas, a minha namorada ficava nervosa… Não quero isso. Tal como não posso ir a um bar com amigos. Evito fazer esse tipo de coisas, sinto que estou sempre preso, mas é tarde demais para mudar” – Cristiano Ronaldo, jogador do Manchester United.
“Precisa de ser estudado não só pela NASA mas por outros cientistas. É um absurdo, incrível, sem palavras. Os números dele, a carreira em si, já falam por ele. É muito fácil falar do Cristiano Ronaldo agora, basta olhar para os números. O que se pode dizer além de elogios? A cada jogo bate novos recordes… não há muito a dizer, apenas elogiar” – Liedson, antigo jogador do Sporting CP e FC Porto.
“Se falarmos sobre qualidades intrínsecas, não tenho nada a menos que Messi e Ronaldo. Se considerarmos os troféus… sim, eu não ganhei a Champions League. Mas não sei o que está na base da decisão da Bola de Ouro. Não sou obcecado por isso. Quando o coletivo funciona, o individual beneficia: o individual não pode ser bom se a equipa não for boa. No final de contas, acho que sou o melhor do Mundo. Se me faz falta a Bola de Ouro? Pelo contrário, ela é que sente a minha falta. Depois da minha carreira quero desaparecer. Quando vives neste mundo tanto tempo como eu sabes o que passaste mental e fisicamente. Então, só quero desaparecer e desfrutar da minha vida” – Zlatan Ibrahimovic, jogador do AC Milan.
“Quando ganhámos a Copa América, não conseguia acreditar. Sonhava tanto com aquilo que nem sequer percebia o que estava a acontecer. Sinceramente, desfruto mais agora quando vejo as imagens do que naquele momento em que estava perdido e paralisado. Saber que não somos os melhores do mundo é um ponto de viragem para nós. Agora queremos usar este impulso para concluir o crescimento como equipa. Houve uma parte da Imprensa que me tratou como um fracasso e como se eu não sentisse a camisola da Argentina. Temos de começar por reconhecer que não somos os melhores do mundo. Não éramos os piores antes e não somos os melhores agora” – Lionel Messi, internacional argentino, jogado do Paris Saint Germain.
“Todos estamos de acordo com o calendário proposto. Um Mundial de dois em dois anos é uma ideia maravilhosa. Se perguntarem a Messi e Cristiano Ronaldo dirão que querem ter mais oportunidades para ganhar o Mundial. É preciso acompanhar a evolução do futebol, quatro anos é muito tempo. Demasiado tempo. O mundo mudou” – Ronaldo Nazário, antigo internacional brasileiro.
“Podemos decidir simplesmente não disputar a prova. É uma proposta que pode matar o futebol. Penso que nunca irá acontecer, dado que vai contra os princípios básicos do futebol” – Aleksander Ceferin, presidente da UEFA.
“O coletivo é o mais importante, sempre prezei isso. Mas ao mesmo tempo fico muito contente por ser o melhor marcador das eliminatórias, por ser o jogador com mais assistências com a camisola da seleção brasileira e, se tudo correr bem, vou tentar passar o Pelé ao nível dos marcadores. Estou muito feliz. Não sei o que posso fazer mais com esta camisola para me respeitarem” – Neymar, internacional brasileiro e jogador do Paris Saint Germain.
“Durante estes 21 anos de carreira, tive de comer, tive de viver, tive de cuidar dos meus filhos. E a capacidade de poupança de um ciclista profissional que corre em Portugal, como no meu caso, mesmo que tenha sido um dos ciclistas mais bem pagos no país, não é grande coisa. Não só em Portugal, mas também em Espanha: numa equipa ficam-te a dever um pouco, noutra equipa também, e após 20 anos somam-se 60 ou 70 mil euros em dívida, que é o necessário para terminar de pagar a hipoteca…ainda não consegui terminar de pagar a casa. Tive um bom contrato quando estive na Xacobeo e, quando a equipa desapareceu, fui para o desemprego. Financeiramente, a minha carreira desportiva tem sido uma montanha-russa. Tive cabeça suficiente para me agarrar ao que ganhei, porque tive dificuldade em ganhá-lo. Apenas o suficiente para viver e comprar uma casa e agora espero poder terminar o pagamento. Deixo o ciclismo feliz e satisfeito” – Gustavo Veloso cumpriu, em 2021, a sua última época como ciclista profissional. Venceu a Volta a Portugal de 2014 e 2015.
“Em 2019 pensei regressar. Fui ter com o meu treinador – Glen Mills – e disse-lhe que queria ir aos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ele olhou para mim muito sério: ‘Nem penses nisso!’. Confio muito nele e se me disse não, então era não. Mas tenho essa mágoa. Agora, não. É demasiado tarde. Se tivesse voltado, teria sido neste verão. Em Tóquio” – Usain Bolt, oito vezes campeão olímpico.
Números da Semana
Aos 58 anos, José Mourinho chegou aos 1000 de jogos na última jornada da Serie A, frente ao Sassuolo. A estreia foi no ano 2000 (SL Benfica, União Leiria, FC Porto, Chelsea, Inter, Real Madrid, Manchester United, Tottenham e AS Roma). Conquistou 2 Ligas dos Campeões, 1 Taça UEFA, 1 Liga Europa. Foi campeão nacional pelo FC Porto (2), Chelsea (3), Inter (2) e Real Madrid (1). Totaliza 638 vitórias, 205 empates e 157 derrotas, sendo que as duas equipas marcaram 1.962 golos e sofreram 853.
O FC Porto não perde frente ao Sporting há 10 clássicos consecutivos para a Liga, o melhor registo desde 1996/97 (14 jogos, o recorde).
Há 8 anos que não havia dois empates consecutivos em Alvalade entre Sporting e FC Porto para a Liga Portuguesa. Há 5 jogos, em casa a contar para a Liga, que o Sporting não consegue vencer o FC Porto.
Igualado o máximo de cartões amarelos (12) num jogo da Liga Portuguesa nas últimas 4 épocas: 2021/22 Sporting x FC Porto e 2019/20 Paços de Ferreira x Sporting.
Pablo Sarabia estreia-se pelo Sporting. É o 14.º espanhol a representar os leões. Nunca o Sporting teve 3 espanhóis em campo: Adán, Porro e Sarabia.
O SL Benfica somou a 10.ª vitória consecutiva fora de casa na Liga, marcando um total de 32 golos.
O SL Benfica continua invicto esta temporada: em 9 jogos, soma 8 vitórias e um empate, um registo que não acontecia desde 1983/84.
O Santa Clara sofreu 5 golos em casa na Liga pela 1.ª vez na história, naquela que foi a sua maior derrota de sempre como anfitrião na prova.
Rafa Silva marcou o seu golo 50 pelo SL Benfica.
Jorge Simão fez o jogo 50 como treinador do FC Paços de Ferreira.
Mais de 12 anos depois, Cristiano Ronaldo voltou a marcar pelo Manchester United. O último golo tinha sido em maio de 2009, frente ao Manchester City.
Lionel Messi chegou aos 79 golos pela seleção da Argentina e passou a ser o jogador com mais golos por uma seleção sul americana. Pelé 77, Neymar 69, Suárez 64, Ronaldo 62, Romário 56, Batistuta 54, Cavani 53, Zico 48 e Alexis Sanchez 46. Messi é agora o sétimo na tabela dos melhores marcadores das seleções, a 34 de Cristiano Ronaldo.
Ibrahimovic estreou-se esta época a marcar pelo AC Milan. Foi o 565.º golo na carreira.
Carlos Queiroz vai orientar uma seleção pela 6.ª vez. Já treinou Portugal, Emirados, Árabes Unidos, África do Sul, Irão, Colômbia e agora o Egito.
Griezmann chegou aos 41 golos pela Seleção de França. Igualou Platini como 3.º melhor marcador de sempre da equipa gaulesa. (Henry 51 golos e Giroud 46 golos).
Hat-trick do holandês Depay à Turquia. Chegou aos 7 golos na fase de qualificação – melhor marcador, a par de Mitrovic.
Países Baixos 6 – 1 Turquia. A Seleção turca não sofria 6 golos num jogo desde 1987 (0-8 frente à Inglaterra). Trata-se da maior derrota da Turquia desde 1990 (0-5 frente à República da Irlanda).
A Dinamarca é a apenas a 2.ª equipa a vencer os 6 primeiros na zona UEFA de qualificação para o Mundial sem qualquer golo sofrido, depois da Roménia, em 1997. Com o empate da Inglaterra na Polónia, só a Dinamarca venceu todos os jogos da fase de qualificação UEFA para o Mundial 2022.
Seleções com vida difícil na zona europeia de qualificação: Lituânia (11 derrotas nos 12 últimos jogos nas qualificações), Gibraltar (perdeu os 16 jogos realizados em apuramentos), São Marino (49 derrotas consecutivas, nunca ganhou em apuramento, em 72 jogos).
Sugestão da Semana: “Schumacher”
O documentário “Schumacher” estreia esta quarta-feira, dia 15 de setembro, na plataforma de streaming Netflix.
Michael Schumacher tem 52 anos, há oito anos a sua vida mudou para sempre. No dia em que se feriu gravemente a esquiar, ao bater com a cabeça numa pedra, foi forçado à travagem mais brusca da sua vida.
Schumacher sofreu um acidente no final de dezembro de 2013, tendo batido com a cabeça numa rocha enquanto esquiava em Méribel, nos Alpes Franceses. Até aos dias de hoje, o seu estado de saúde tem-se mantido um sigilo absoluto, por vontade da sua mulher.
O piloto alemão acelerou a fundos em retas vertiginosas, dominou traiçoeiras chicanes e empolgou plateias com ultrapassagens impulsivas.
Foi campeão do mundo de Formula 1 em 1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004.
“Schumacher” é um documentário que vai mostrar imagens de arquivo inéditas para o grande público e que conta com depoimentos e entrevistas das pessoas mais próximas do heptacampeão mundial, como a sua mulher e os seus filhos.
É o primeiro filme feito em colaboração e com o aval do piloto alemão sete vezes campeão do mundo de Fórmula 1.
O documentário conta com entrevistas ao pai de Schumacher, à mulher, Corinna Betsch, e dos dois filhos, e até ao tetracampeão mundial Sebastian Vettel.
Vanessa Nocker, realizadora do documentário, explicou que a esposa de Schumacher teve um papel importante na realização deste trabalho. “Ela queria um filme autêntico, para mostrar como Michael é, com todos os seus altos e baixos”.
O documentário pretende mostrar um lado diferente do galardoado piloto, mostrando vídeos caseiros com a família, entrevistas com familiares, colegas e celebridades da Fórmula 1. Além disso, os fãs deste desporto automóvel também poderão ver imagens nunca vistas dos bastidores da competição na altura de Michael Schumacher.
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