O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu, em reunião realizada esta terça-feira, arquivar um dos processos do “Apito Final”, ilibando o presidente do FC Porto e o árbitro Jacinto Paixão das acusações de corrupção.
O presidente portista, Pinto da Costa, foi ilibado da acusação de corrupção na forma tentada, enquanto o árbitro Jacinto Paixão e os seus assistentes, José Chilrito e Manuel Quadrado, foram ilibados de corrupção na forma consumada, revelou à Agência Lusa fonte da FPF.
Esta decisão já era aguardada, depois de o Tribunal Administrativo de Lisboa ter considerado no início do corrente ano que os factos apreciados com base nas escutas telefónicas nos processos disciplinares em causa não tinham validade, anulando a decisão proferida pelos órgãos jurisdicionais da FPF.
A decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa, para o qual Pinto da Costa recorreu, devolveu os processos ao Conselho de Justiça, o qual, sendo um órgão de recurso, fê-los baixar ao CD para que os pudesse reapreciar expurgados das escutas telefónicas.
Uma vez que todas as provas produzidas foram sustentadas unicamente pelas escutas telefónicas, o CD decidiu arquivar os processos em causa relacionados com o chamado “Apito Dourado”, designação assumida pelo Ministério Público, mais tarde alterada pelo presidente do CD para “Apito Final”.
“Não restou outra alternativa ao CD senão arquivá-los”, explicou à Agência Lusa a mesma fonte federativa.
/Lusa
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