Nova exibição decepcionante do Barcelona e novo empate no campeonato. Situação de Koeman é realmente frágil.
Não dá para mais. A frase de Piqué – “Somos o que somos agora, é o que temos” – está constantemente a ser recordada em Barcelona, nesta nova época e neste ciclo pós-Messi. As limitações ficaram visíveis, novamente, no empate sem golos contra o Cádiz fora de casa.
Em encontro da sexta jornada do campeonato espanhol, realizado na noite desta quinta-feira, a primeira parte do Barcelona foi fraca.
Na segunda, a expulsão de Frenkie de Jong (um de três holandeses titulares), aos 64 minutos, não ajudou. Mesmo assim, os catalães procuraram o golo, Memphis ainda ameaçou mas não marcou.
O Cádiz rematou 13 vezes durante este jogo – o Barcelona rematou apenas seis.
Nos últimos 330 minutos o Barcelona só marcou um golo. Dois jogos sem marcar, nos últimos três compromissos – antes deste registo recente, tinha ficado dois jogos sem marcar em… 41 partidas.
E há outros números ofensivos que deixam os adeptos preocupados: até agora, nesta época, a equipa de Camp Nou contabiliza oito golos e sete assistências: um registo igual aos números de um só jogador (e logo do Real Madrid), Karim Benzema.
Quem também foi expulso contra o Cádiz foi Ronald Koeman. O treinador não estará no banco diante do Levante, devido à suspensão, e pode não estar no compromisso seguinte, contra o Benfica.
A imprensa desportiva catalã indica que Koeman vai continuar no comando técnico do Barcelona. Mas os resultados é que mandam, disse o presidente Joan Laporta.
Numa conferência de imprensa insólita, Ronald Koeman assegurou que tem o apoio da direcção do clube mas Xavi estará em diálogo constante com Laporta. E, se o Levante ganhar, o Benfica pode encontrar uma novidade no outro lado.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]
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