Caso Marega suspenso. Arguidos vão ter de pedir desculpas em jornal de Guimarães

O Tribunal de Guimarães determinou a suspensão provisória do processo em que estavam envolvidos três arguidos no chamado caso Marega.

De acordo com o Jornal de Notícias, o processo foi suspenso provisoriamente durante 12 meses, por proposta do Ministério Público e com a concordância do Vitória de Guimarães, mas os arguidos estão obrigados a entregar mil euros ao Estado, no prazo de três meses. Ficaram ainda impedidos de aceder a recintos desportivos durante um ano e devem apresentar-se na esquadra da PSP sempre que o Vitória jogar.

Os três arguidos foram ainda obrigados a pedir desculpa ao ex-jogador do FC Porto, Moussa Marega, mas também ao Vitória, num texto que terá de ser publicado no semanário da cidade de Guimarães.

Segundo o JN, no texto, que ainda não foi publicado no jornal do Grupo Santiago, os três arguidos assumem que “vaiaram e insultaram o jogador da equipa visitante”, mas não admitem qualquer admissão de culpa por comportamentos racistas.

Na fase de inquérito do caso Marega, os três arguidos em questão já tinham negado qualquer insulto de teor racista, admitindo, contudo, que ter insultado o ex-jogador do FC Porto com as expressões “burro” e “boi”.

O caso deu-se a 16 de fevereiro de 2020, em Guimarães, no jogo que opôs a equipa da casa ao FC Porto. Ao minuto 70, perante os sons a imitar macacos que vinham da bancada sempre que Marega tocava na bola, o jogador portista abandonou o campo, revoltado.

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