A SAD portista conseguiu o melhor resultado da sua história, fechando a temporada 2020/21 com um resultado líquido positivo de 33,4 milhões de euros.
A SAD do FC Porto fechou a época 2020/21 com um resultado líquido positivo de 33,405 milhões de euros. O emblema do Dragão conseguiu, assim, o melhor resultado líquido consolidado de sempre, superando os 24,8 milhões de euros de 2003/04.
Este resultado histórico da SAD portista sucede o resultado igualmente histórico registado na época 2019/20, em que se registou um prejuízo de 116,1 milhões de euros.
Embora não tenha havido receita de bilheteira devido à interdição de público nos estádios, devido à pandemia de covid-19, os proveitos operacionais aumentaram significativamente, atingindo 153,61 milhões de euros, escreve o jornal O JOGO. A participação na Liga dos Campeões justificou o resultado bastante positivo dos ‘dragões’.
Por sua vez, os resultados com transações de passes de jogadores rondaram os 74,79 milhões de euros.
Os custos operacionais aumentaram ligeiramente, devido a um aumento dos custos com o pessoal, justifica o jornal Record. Estes custos penalizaram o resultado em 9,498 milhões de euros. Os custos com pessoal passaram dos 82,910 milhões de euros, em 2019/20, para os 92,316, em 2020/21.
O ativo da SAD atinge os 407,82 milhões de euros — um aumento de 107,18 milhões em relação a junho de 2020. Em contrapartida, o passivo cresceu 74,29 milhões de euros.
“Resultado excelente, tanto melhor que aconteceu numa época em que as receitas foram menores do que o normal”, sintetizou Fernando Gomes, administrador da SAD ‘azul e branca’.
“Os custos crescem devido ao aumento com os custos com o pessoal, agravamento de quase 10 milhões de euros, porque foi da época de 202/21 que pagamos os prémios de ter sido campeão em 19/20. Todos os prémios de performance europeia e ter sido campeão caíram em 20/21 e daí os custos tenham tido um incremento na ordem dos 10 milhões”, acrescentou.
Quanto ao fair-play financeiro, Fernando Gomes entende que o FC Porto, nestes últimos quatro anos, criou condições para sair. “Cumpriu todas as regras que a UEFA determinou e cumpriu tudo o que havia para ser cumprido para sair do fair-play financeiro”, disse o ex-futebolista.
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