A UEFA defendeu uma reformulação da regra do fora de jogo, depois do polémico golo de Kylian Mbappé que, no último domingo, deu a vitória a França na final da Liga das Nações.
Apesar da polémica, num lance em que Mbpapé está adiantado e o fora de jogo só não é considerada devido à tentativa de corte, com um toque subtil, de Eric Garcia, as leis de jogo dão razão ao árbitro inglês Anthony Taylor.
“Tomou uma decisão correta, baseada na regra existente e na interpretação oficial”, considerou, esta sexta-feira, o responsável da arbitragem na UEFA, Roberto Rosetti, mas admitindo que a regra é contrária ao “espírito do jogo”.
Rosetti adiantou que já entrou em contacto com a FIFA e com o IFAB e que está prevista a discussão de alternativas na próxima reunião do órgão regulador das leis do jogo, agendada para 27 de outubro.
“A posição da UEFA é de que é possível melhorar a formulação da regra“, que indica que um jogador não está fora de jogo se receber a bola deliberadamente jogada por um adversário, para adequá-la ao objetivo da lei sobre o fora de jogo e dentro daquele que é o espírito do jogo, observou Rosetti.
Na altura, Eric Garcia, defesa que tentou cortar o lance, disse: “A bola é lançada para as minhas costas e tento disputá-la taco a taco com Mbappé que está fora de jogo. O árbitro disse-me que tenho intenção de jogar a bola. Essa é a regra. É uma jogada que está claramente fora de jogo, em que um defesa nunca na vida se pode escusar de disputar a bola”.
França conquistou a segunda edição da Liga das Nações, sucedendo a Portugal, ao bater a Espanha por 2-1, na final disputada no Estádio San Siro, em Milão.
Os franceses juntam a Liga das Nações a duas vitórias no Mundial (1998 e 2018), duas no Europeu (1984 e 2000) e outras tantas na Taça das Confederações (2001 e 2003).
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