Com naturalidade. Esta é a sensação que fica da goleada de 5-2 imposta pelo Bayern ao Benfica, em jogo da quarta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.
A espaços a formação portuguesa conseguiu dar um ar da sua graça, marcou dois golos, teve algumas incursões interessantes (e um golo anulado), em especial na primeira parte.
Contudo, sempre que o Bayern acelerava, revelava as diferenças de qualidade, individual e colectiva, e o resultado até poderia ter atingido outros números, não fosse Vlachodimos. O Bayern está apurado, o Benfica caiu para terceiro, fruto da vitória do Barcelona em Kiev.
Primeira parte de altos e baixos para o Benfica na primeira parte em Munique. Os “encarnados” entraram bem, a pressionarem em todo o terreno e a usufruírem da primeira grande ocasião, por Pizzi, mas a defesa bávara afastou.
Aos poucos os alemães começaram a tomar conta do jogo, com o seu tradicional “carrossel” no meio-campo e com passes para as costas da defesa benfiquista, com os quais a formação portuguesa não conseguia lidar.
Aos 15 minutos, Lucas Veríssimo marcou, mas o lance foi anulado por fora–de-jogo de Pizzi, e aos 26 aconteceu o 1-0. Kingsley Coman fez o que quis de Grimaldo, cruzou e Robert Lewandowski cabeceou com êxito.
Lewandowski fez a assistência para o 2-0, aos 32 minutos, marcado por Serge Gnabry com um toque em habilidade, e quando parecia que ia ser o descalabro benfiquista, Morato, após cruzamento de Grimaldo, cabeceou para o 2-1 – primeiro golo sofrido pelo Bayern nesta Champions.
Pouco antes do intervalo, Lewandowski desperdiço um um penálti, permitindo a defesa de Vlachodimos. Intervalo com números de grande superioridade alemã, Coman 7.2 o melhor em campo e Odysseas 6.9 o melhor do Benfica.
O primeiro quarto-de-hora da segunda parte foi de pesadelo para as “águias”, com dois golos alemães, de Leroy Sané (49′) e Lewandowski (61′), e mais poderiam ter entrado.
Os bávaros chegavam facilmente à área benfiquista (39 acções nesta zona aos 75 minutos), com desmarcações em diagonal, e não fossem várias intervenções de Vlachodimos…
Com a vantagem confortável, o Bayern realizou diversas alterações, o Benfica também, com Darwin Núñez a entrar e a virar um pouco o jogo. E precisamente aos 74 minutos, João Mário recuperou a bola, conduziu e assistiu o uruguaio para o 4-2.
Contudo, quem tem Lewandowski tem garantia de golo e o polaco chegou ao “hat-trick” aos 84 minutos, com um belo chapéu a Odysseas, após assistência de… Manuel Neuer.
Melhor em Campo
Uma máquina autêntica. Robert Lewandowski não um mero homem de área. Lá, onde é a decisão, é mortífero, como poucos, muito poucos, mas o polaco também assiste, também se desmarca, foge a linhas de fora-de-jogo, tem velocidade e inteligência.
Frente ao Benfica foi o MVP, com um GoalPoint Rating de 8.4, fruto não só de um “hat-trick”, como também de uma assistência em dois passes para finalização, o máximo de remates da partida (6), cinco deles enquadrados, bem como dez acções com bola na área benfiquista e 15 passes aproximativos recebidos.
Resumo
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