O Sporting goleou hoje em Penafiel por 4-0, repetindo o resultado da última deslocação, ao reduto do Gil Vicente, com Slimani a “bisar”, em jogo a contar para a sétima jornada da Primeira Liga.
O Penafiel ainda conseguiu contrariar a supremacia “leonina” nos primeiros minutos do encontro, mas a experiência da equipa comandada por Marco Silva acabou por ser decisiva na construção da goleada, a partir dos 69 minutos.
Slimani abriu a contagem, a meio da segunda parte, com dois golos que “mataram” a concentração do Penafiel, e Fredy Montero, que não marcava desde 08 de dezembro do ano passado, e Nani completaram o resultado expressivo do Sporting.
Nos primeiros 10 minutos, a equipa do Penafiel conseguiu levar a cabo a estratégia revelada por Rui Quinta durante a conferência de imprensa de antevisão e que assentava em fazer pressão durante o tempo de posse de bola e, a nível defensivo, tentar apresentar-se o mais coeso possível.
Nesse arranque, o equilíbrio foi a palavra de ordem, com o Sporting a sentir alguma dificuldade em ultrapassar a defesa penafidelense, enquanto a equipa da casa fazia o tudo por tudo para criar problemas ao guardião “leonino”.
Mas, o primeiro lance de real perigo pertenceu ao Sporting, aos 10 minutos, altura em que Carrillo, do lado direito, fez um cruzamento para o segundo poste, sobrando a bola para Nani, que, em excelente posição, cabeceou ao lado.
Na resposta, André Fontes, após uma jogada individual irrepreensível, junto à baliza de Rui Patrício, rematou à figura, permitindo uma defesa fácil ao guardião sportinguista.
No minuto seguinte, e novamente o Penafiel, após uma falta de atenção na defesa do Sporting, por parte de Sarr, Guedes aproveitou o deslize e isolou-se. Mas perdeu muito tempo e, já em desequilíbrio, rematou ao lado.
O Sporting começou, então, a aumentar o ritmo e a pressão, assumindo, com isso, o controlo do jogo e mostrando-se mais perigoso e eficaz no ataque.
Aos 20 minutos, através de um livre, Nani rematou ao ângulo obrigando Haghighi a uma defesa complicada para canto.
Nesta altura, as fragilidades no setor defensivo penafidelense começaram a ser mais que evidentes, enquanto o Sporting, competente, conseguia tirar partido disso mesmo. No entanto, a eficácia no mesmo setor dos “leões” também deixava a desejar, permitindo ao Penafiel, quando subia no terreno, criar perigo.
Já perto do intervalo, o Sporting teve uma oportunidade flagrante para inaugurar o marcador. Cédric, do lado direito, rematou forte de fora da área, obrigando a Haghighi a esticar-se para uma defesa incompleta, sobrando a bola para Slimani, que não conseguiu aproveitar a oferta e rematou ao lado.
Depois do intervalo, a tendência que se vinha a registar desde meio da primeira parte manteve-se, com o Sporting a aparecer mais pressionante e mais presente na área do Penafiel, mostrando, no entanto, alguma dificuldade na finalização.
O Penafiel, no entanto, acabou por ceder a essa mesma pressão, quando Marco Silva já lançara Adrien e Montero. Aos 69 minutos, Jefferson, na esquerda, centrou para a área penafidelense e Slimani cabeceou ao primeiro poste, deixando para trás Pedro Ribeiro, inaugurando assim o marcador.
Com a equipa moralizada, o segundo golo do Sporting não tardou em chegar. Aos 71 minutos, novamente Slimani, após um passe de Cédric, entrou na área e rematou a bola por cima do guarda-redes do Penafiel que não conseguiu segurar. A bola ainda bateu na trave mas acabou por entrar.
Com a equipa da casa desmoralizada e sem resposta, o Sporting acabaria por marcar novamente. Depois de um centro de Capel, a bola passou por todos, inclusive por Haghighi, e o colombiano Fredy Montero, há muito em “seca” de golos, empurrou para o fundo da baliza.
A fechar a contagem, e depois de algumas ameaças durante a primeira parte, Nani, após assistência de Montero, picou a bola, surpreendendo o guarda-redes do Penafiel, fazendo o quarto do Sporting.
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