35 mil adeptos foram ver o clássico com o São Paulo. Mas o treinador do Palmeiras decidiu colocar os suplentes em campo e ainda ouviu frases pouco simpáticas para Luiz Adriano.
Palmeiras e São Paulo. Um dos grandes clássicos do futebol paulista e do futebol brasileiro, no geral. 35 mil adeptos presentes no Allianz Parque. Mas Abel Ferreira desvalorizou este jogo.
Desvalorizou e deu-se mal: o Palmeiras perdeu em casa por 0-2 (golos de Gabriel Sara e Luciano), apresentou uma exibição pobre e o treinador desiludiu os adeptos, por causa das suas escolhas.
No portal Globoesporte lê-se que, ao colocar no 11 inicial apenas um titular habitual (o guarda-redes Weverton), o técnico português “talvez tenha diminuído demais a importância desse Choque-Rei para o ambiente entre adeptos e jogadores”.
Porque é verdade que faltam nove dias para a final da Taça Libertadores contra o Flamengo, é verdade que o título é quase uma utopia – 13 pontos a menos do que o líder Atlético Mineiro – mas era um clássico. Era o São Paulo.
Por isso, e porque os seguidores do “Verdão” queriam contribuir para uma eventual descida de divisão do rival São Paulo, o estádio do Palmeiras contabilizou a sua maior assistência nos últimos dois anos, com os tais 35 mil adeptos.
Mas Abel está realmente a pensar na final da Libertadores e, ao mesmo tempo, tem noção de que o troféu do Brasileirão não será para o Palmeiras, neste ano.
Luiz Adriano: insultos dos adeptos, aplausos do jogador
Os adeptos não gostaram do 11 inicial, não gostaram da exibição “apática e desatenta” e não gostaram de Luiz Adriano.
Quando o avançado do Palmeiras foi substituído durante a segunda parte, ouviu críticas e insultos por parte de muitos adeptos locais. Respondeu com ironia, com aplausos, e ouviu mais insultos e os gritos: “Fora do Verdão!“.
Luiz Adriano acrescentou uma exibição pobre à lista de episódios recentes: discutir com um adepto durante o jogo com o Bragantino, gozar com alguns adeptos na bancada, mandar calar os adeptos contra o Sport, atropelar uma pessoa e não respeitar o protocolo do clube contra a COVID-19.
E só marcou cinco golos ao longo de todo este ano, após 35 jogos.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]
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