Em causa estarão suspeitas que envolvem um negócio da venda de direitos televisivos do FC Porto à antiga Portugal Telecom.
A sede da SAD do FC Porto está a ser alvo de buscas pelo Ministério Público e pela Autoridade Tributária, numa megaoperação que visa não só o clube portuense como também empresários ligados ao mundo do futebol, avança a revista Sábado.
No local estão, pelo menos, cinco agentes da PSP, assim como inspetores da Autoridade Tributária.
Pedro Pinho e Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente portista, são alguns dos empresários cujas casas estão a ser alvo de buscas.
O Correio da Manhã escreve que as suspeitas envolvem um negócio com a venda de direitos televisivos do FC Porto à antiga Portugal Telecom.
O negócio em causa foi intermediado pela empresa de Bruno Macedo, arguido da operação Cartão Vermelho. Há suspeitas em torno de 2,5 milhões de comissões alegadamente recebidas num negócio de 500 milhões de euros.
No centro das suspeitas está um triângulo entre Alexandre e os empresários Bruno Macedo e Pedro Pinho, que seriam testas-de-ferro de Alexandre Pinto da Costa para o recebimento de comissões de negócios ligados ao FC Porto.
As buscas surgem precisamente da operação Cartão Vermelho, podendo estar em causa suspeitas de fraude, abuso de confiança e branqueamento de capitais.
Um dos negócios de jogadores em análise será o da compra e venda de Éder Militão. O defesa brasileiro foi comprado ao São Paulo por pouco mais de 8,5 milhões de euros e depois foi vendido ao Real Madrid por 50 milhões de euros.
Segundo a Sábado, há indícios de negócios suspeitos que estarão a ser feitos com o conhecimento ou mesmo cobertura do Presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e dos administradores Fernando Gomes e Adelino Caldeira.
Em causa estará um contrato de intermediação com o empresário Pedro Pinho, no valor de 6 milhões de euros. A intermediação do empresário alegadamente não está registada no contrato principal, mas sim num contrato paralelo.
Segundo a TVI24, Alexandre Pinto da Costa é suspeito do recebimento de luvas milionárias, e não declaradas ao Fisco.
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