Al-Hilal venceu a Liga dos Campeões asiática, derrotando o Pohang Steelers. Jardim vai estar no Mundial de clubes – e pode defrontar Abel Ferreira.
Estádio Internacional Rei Fahd, em Riade. O recinto na Arábia Saudita já estava na história do futebol português porque foi neste estádio que Portugal foi campeão mundial pela primeira vez: os juniores de Carlos Queiroz, em 1989. Nesta terça-feira, 32 anos depois, o mesmo estádio recebeu o primeiro treinador português campeão continental na Ásia.
O Al-Hilal é o novo vencedor da Liga dos Campeões asiática. Na final com o Pohang Steelers, da Coreia do Sul, a equipa que jogava no seu país venceu por 2-0.
E já ganhava aos 20 segundos; Nasser Aldawsari foi muito rápido a inaugurar o marcador. A cerca de meia hora do final, um avançado que esteve vários anos em Portugal (Marítimo, FC Porto e Vitória de Guimarães), Moussa Marega, fechou o resultado.
Marega foi um de três futebolistas nesta final que passaram por clubes portugueses: Matheus Pereira, também do Al-Hilal, cresceu no Sporting e passou pelo Desportivo de Chaves; Manuel Palacios, do Pohang Steelers, jogou por Atlético e Real. Todos foram titulares. Luciano Vietto e André Carrillo não foram opções para Leonardo Jardim para este jogo decisivo.
Esta foi a quarta vez que o Al-Hilal venceu a Liga dos Campeões da Ásia. Sucede ao Ulsan Hyundai e passa a ser o clube com mais vitórias nesta competição, deixando para trás precisamente o finalista derrotado, o Pohang Steelers, que foi campeão continental três vezes até agora.
É o primeiro título internacional a entrar no currículo de Leonardo Jardim, o quinto troféu no geral: tinha sido campeão nacional na Grécia e em França, vencendo também a Taça da Grécia e a II Liga em Portugal.
Leonardo Jardim é o sétimo treinador português campeão continental: Artur Jorge, José Mourinho e André Villas-Boas venceram a Liga dos Campeões na Europa, Manuel José em África (quatro vezes), Jorge Jesus e Abel Ferreira conquistaram a Libertadores na América do Sul – e no próximo sábado Abel pode repetir a “dose”.
Jardim vai assim estar no próximo Mundial de clubes (caso não saia do clube entretanto). E poderá cruzar-se com o Palmeiras de Abel Ferreira nesse torneio.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]
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