O certo está a apertar ao presidente do FC Porto, Pinto da Costa. O Ministério Público quer adicionar ao processo das comissões os negócios dos ‘dragões’ com o Portimonense.
O Ministério Público quer incluir negócios com o Portimonense no processo sobre desvio de comissões, apertando o cerco a Jorge Nuno Pinto da Costa. O procurador Rosário Teixeira procura engrossar o processo contra o presidente portista, escreve o Correio da Manhã.
A investigação envolve também o empresário Teodoro Fonseca, dono da SAD do Portimonense, cujas alegadas comissões fantasma e ajudas à tesouraria do FC Porto foram já reveladas em fevereiro.
Teo Fonseca também ajudou por diversas vezes a tesouraria do FC Porto. Em 2012, a For Gool — empresa através da qual Teo controla a SAD do Portimonense — emprestou 4,5 milhões de euros ao FC Porto por seis meses; em 2015 financiou 5 milhões com prazo similar; e em 2017 fez outro empréstimo de curto prazo no valor de 1,9 milhões, com um juro anual de 8,8%.
O informante português Rui Pinto caracterizou-o como “um dos maiores criminosos da atualidade no futebol português”.
Neste processo que envolve Pinto da Costa, em causa estão crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais em negócios entre o FC Porto e a SAD do Portimonense.
Segundo o CM, as autoridades defendem que Pinto da Costa e Teodoro Fonseca obtiveram ganhos pessoais neste negócios entre os dois clubes.
Transferências de jogadores como Danilo Pereira, Paulinho, Galeno, Fede Varela, Rafa Soares ou Everton são investigadas pelo Ministério Público há três anos.
Há ainda suspeitas de que o Portimonense tenha perdido intencionalmente jogos com o FC Porto. A confirmarem-se as suspeições do Ministério Público, o FC Porto arrisca desde a perda de pontos à descida de divisão.
O Ministério Público está a investigar o FC Porto por entregas de dinheiro a pessoas com alegada “capacidade de influenciar a sorte dos resultados desportivos.
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