Palavras de Sean Dyche distanciaram-se dos outros treinadores. Premier League decidiu adoptar novas medidas.
Os números relacionados com o novo coronavírus continuam a preocupar no Reino Unido. E, nesta segunda-feira, o futebol bateu recorde de casos.
A Premier League anunciou que, só durante a última semana, foram registados 42 casos positivos de COVID-19 nas equipas do principal campeonato local. O maior número de sempre num período de sete dias. O recorde anterior era de somente 16 casos numa semana.
Já na semana passada a direcção da Premier League tinha obrigado os clubes a regressarem a uma espécie de estado de emergência. O distanciamento voltou a ser obrigatório e as máscaras também.
Nesta terça-feira, um dia depois do anúncio do número recorde, ficaram estabelecidas novas medidas, destacando-se o facto de todos os jogadores e restantes elementos de cada equipa terem de realizar teste todos os dias. Só assim poderão entrar nos campos de treinos.
Os testes PCR também vão passar a ser mais frequentes: no mínimo, duas vezes por semana a todos. A partir desta quarta-feira os adeptos, à entrada dos estádios, vão ter de provar que receberam duas doses de vacina ou apresentar um teste negativo.
Cristiano Ronaldo, Bruno Fernandes e Diogo Dalot não vão jogar nesta semana. Um surto fechou o centro de treinos do Manchester United e o jogo no recinto do Brentford, marcado para esta terça-feira, foi adiado.
No domingo também não se realizou o Brighton-Tottenham, por causa dos casos positivos que se verificam no clube de Londres. Brighton, Leicester, Aston Villa e Norwich confirmaram casos positivos.
Os treinadores têm insistido que é preciso (continuar a) ter cuidado. Mas houve uma reacção um pouco diferente. Sean Dyche, treinador do Brighton, disse: “Eu não vou pregar aos jogadores sobre as vacinas”.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]
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