Robert Lewandowski passou a ser o futebolista com mais golos num ano, na Bundesliga. Mas não estava satisfeito com algo.
O Bayern Munique voltou às goleadas. Algo que era habitual até ao início de Novembro ficou travado no jogo com o Benfica, em Munique. Essa goleada por 5-2 tinha sido o último jogo no qual o campeão alemão marcara quatro ou mais golos.
A veia goleadora regressou nesta terça-feira, num dos encontros da 16.ª jornada da Bundesliga. O Bayern foi ao terreno do “aflito” Estugarda vencer por 5-0 e já sabe que vai terminar 2021 como líder do campeonato. Tem 40 pontos, mais nove do que o Borussia Dortmund, que ainda não entrou em campo nesta ronda.
Sèrge Gnabry marcou três golos e assim ficou com o protagonismo no estádio Mercedes-Benz Arena. E logo na sua cidade natal e contra o clube que representou durante mais tempo (ainda na formação). O internacional alemão inspirou-se, conseguiu o seu primeiro hat-trick nesta época e ainda realizou duas assistências. Ou seja, participou directamente em todos os golos.
Pelo meio apareceu o protagonista do costume: Robert Lewandowski. O polaco marcou os outros dois golos nesta partida.
Pode ser o protagonista do costume mas os números que atingiu não são habituais. Com este bis, Lewandowski passou a ter 42 golos na sua conta ao longo de 2021, na Bundesliga. Só Gerd Müller tinha feito o mesmo, em 1972, igualmente ao serviço do Bayern.
O polaco ainda poderá superar esse registo porque, na próxima sexta-feira, o Bayern Munique vai receber o Wolfsburgo.
Se o fizer, será a segunda vez neste ano que Robert Lewandowski vai superar um recorde de Gerd Müller que parecia imbatível. Em Maio, na última jornada da Bundesliga anterior, Lewandowski chegou aos 41 golos no campeonato. Müller tinha 40 como recorde.
Celebrações? Zero
No entanto, estes números todos não parecem suficientes para alegrar o goleador do Bayern Munique.
Foi bem visível que, depois de marcar os seus golos em Estugarda, o internacional polaco nem festejou. No seu primeiro golo, só deu um sinal para Gnabry, agradecendo a assistência; no segundo golo a cara “fechada” repetiu-se, enquanto voltava para o meio-campo.
O jornal Bild não tem informação segura mas aponta algumas possibilidades. O seu jogo não estava a ser o melhor até então, nem tinha tido oportunidades de golo; não tinha marcado nos dois jogos anteriores, diante de Mainz e Barcelona.
Ou, possivelmente, ainda não se esqueceu de que a Bola de Ouro foi entregue a Lionel Messi.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]
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