A seleção portuguesa de futebol sofreu hoje a nona derrota consecutiva frente a França, ao “cair” por 2-1, na estreia do selecionador Fernando Santos, num encontro em que a equipa lusa deixou boas indicações na segunda parte.
No Stade de France, Benzema abriu o marcador para os gauleses logo aos três minutos e Pogba aumentou a vantagem da formação da casa aos 69, enquanto Ricardo Quaresma, de grande penalidade aos 77, ainda reduziu para a seleção nacional.
Além do resultado, Portugal acabou por mostrar muitas debilidades defensivas, principalmente durante a primeira parte, mas na segunda metade do jogo acabou por deixar uma imagem interessante e ficou mesmo perto de sair de Paris com um empate, naquele que foi o 23.º embate entre as duas seleções.
No seu primeiro “onze”, Fernando Santos apresentou os regressados Tiago e Danny e apostou numa 4-4-2 que de se desdobrava para 4-3-3 sempre que Portugal tinha a bola, aparecendo o jogador do Zenit São Petersburgo como unidade mais avançada, enquanto Nani e Cristiano Ronaldo trocavam constantemente de ala.
Destaque ainda para as estreias absolutas de Cedric, que foi titular, e João Mário, que foi determinante na segunda parte ao sofrer a falta que resultou na grande penalidade convertida por Quaresma.
Não podia ter iniciado pior a experiência de Fernando Santos como selecionador nacional, quando Karim Benzema, logo aos três minutos, colocou a França em vantagem no marcador.
Numa lance em que a defensiva portuguesa esteve completamente a “dormir”, Sagna rematou à entrada da área para defesa incompleta de Rui Patrício, acabando o avançado do Real Madrid por aproveitar e encostar a bola para as redes.
Portugal teve mesmo um início de partida bastante difícil, com a França a acercar-se com facilidade da baliza portuguesa, muito devido ao “abandonados” Cedric e Eliseu, que não tinham qualquer ajuda do meio-campo a defender nas laterais.
Depois de Griezmann ter ficado perto do segundo golo dos gauleses, Portugal até protagonizou uma boa oportunidade para marcar, quando Danny apareceu completamente solto na área rival, acabando por atirar por cima.
Com a passagem dos minutos, a formação de Fernando Santos até foi equilibrando o encontro, apesar dos muitos passes falhados de João Moutinho e das inúmeras perdas de bola do “caloiro” André Gomes (cumpriu a segunda internacionalização).
Nani até podia ter empatado o encontro, aos 21 minutos, num lance em que roubou a bola na defensiva francesa e, isolado, atirou a bola a poucos centímetros da baliza à guarda de Mandanda, mas até ao Portugal voltaria a denotar falhas graves na defesa.
Desta vez, com a equipa toda subida, Eliseu deixou-se desarmar por Benzema ainda no meio-campo luso, mas o avançado, depois chegar ao pé de Rui Patrício, acabou por ser atrapalhar com o esférico.
No arranque da segunda parte, Portugal regressou ao relvado com Ricardo Carvalho – de regresso após três anos de ausência – e William Carvalho no “onze”, nos lugares de Bruno Alves e André Gomes, respetivamente, e mostrou logo melhorias, com Cristiano Ronaldo a ter uma excelente oportunidade para marcar, mas Mandanda respondeu com excelente defesa.
A seleção lusa cresceu no encontro, aproximou-se com maior frequência e facilidade da baliza francesa, embora sem grande perigo real, mas contra a corrente do jogo sofreu novo golo, novamente com novo erro defensivo.
Aos 69 minutos, Evra entrou como quis pelo lado direito, cruzou e, depois de um pequeno toque de Benzema, Pogba não deu hipóteses a Patrício com um “tiro” rasteiro à entrada da área.
O segundo tento gaulês aconteceu no lance exatamente após Fernando Santos ter arriscado com a entrada do ponta de lança Eder para o lugar de Tiago e a troca de Nani por Ricardo Quaresma.
Ironia do destino, Portugal reduziu a desvantagem no marcador logo também de uma substituição, desta com vez com João Mário a render Cristiano Ronaldo, e o médio estreante acabou por ser determinante.
O jogador do Sporting, logo na sua primeira intervenção, foi derrubado por Pogba e Ricardo Quaresma converteu com sucesso a grande penalidade, aos 77 minutos.
Até final, Quaresma e João Mário ainda causaram perigo junto da defensiva francesa, mas o resultado permaneceu inalterado.
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