O treinador do Chelsea criticou, este domingo, o calendário apertado da Liga inglesa nestes dias de Natal e final do ano civil, dada a nova estirpe e surtos do coronavírus.
“Não é justo. São 10 dias intensos, com jogadores de cama, e defrontamos equipas que tiveram os jogos adiados e têm uma semana para se preparar”, disse Thomas Tuchel após triunfo, por 3-1, na visita ao Aston Vila (11.º).
O técnico do atual terceiro classificado da prova frisou que os seus jogadores já disputaram oito partidas este mês e vão enfrentar, na quarta-feira, o Brighton, novamente a contar para o principal campeonato inglês.
Os atletas blues Hudson-Odoi, Lukaku, Kai Havertz e Timo Werner foram recentes baixas devido ao coronavírus entre o plantel do emblema londrino.
“Fazem-nos jogar, apesar de termos jogadores com covid-19. Temos novas lesões, mas estamos nas mãos de pessoas que estão num gabinete, sem saber o que isto é”, vincou o treinador.
O jogo entre Arsenal e Wolverhampton, da 20.ª jornada da Liga inglesa, agendado para terça-feira, foi adiado face ao reduzido número de jogadores disponíveis na equipa treinada pelo português Bruno Lage, devido a um surto do coronavírus.
Este é o 15.º adiamento de jogos na Liga inglesa nas duas últimas semanas, numa altura em que a Grã-Bretanha regista um número recorde de casos positivos de covid-19 devido à variante Omicron, e já depois dos adiamentos de três jogos este domingo, na 19.ª jornada, e do Leeds-Aston Villa, também previsto para terça-feira.
Na semana passada, o treinador do Manchester City, Pep Guardiola, também deixou críticas ao calendário da Premier League, tendo afirmado que os futebolistas “talvez tenham de avançar para uma greve”.
“Se calhar, os jogadores e os treinadores devem unir-se e fazer uma greve ou algo do género, porque já se percebeu que nada se vai resolver só com palavras”, declarou.
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