Michel Platini, presidente da UEFA, garante que “à minima suspeita de corrupção” em relação à atribuição do Mundial de futebol de 2022 ao Qatar haverá “nova votação” na FIFA.
“Para o Qatar2022, não fui influenciado. No que me toca, o voto foi feito com toda a transparência e sempre se disse que à mínima suspeita de corrupção haveria uma nova votação, mas por agora não sabemos”, disse Platini, em declarações ao canal francês TF1.
O francês que preside à UEFA nunca escondeu que votou a favor do Qatar, com o objetivo de desenvolver o futebol em regiões onde o Campeonato do Mundo nunca chegou.
Sempre defendeu também, após a votação, que a data do Mundial do Qatar devia passar do verão para o inverno.
“Decidiu-se que poderá ser no inverno e eu defendi que fosse mesmo no inverno e também que se realizasse um Mundial itinerante por todo o Golfo, mas depois são os políticos (da FIFA) que decidem”, acrescentou.
A Rússia e o Qatar conquistaram o direito a organizar a prova em 2018 e 2022, respetivamente, depois de um processo marcado por alegações de corrupção.
Em setembro, um relatório de inquérito foi enviado para a comissão de ética da FIFA. A divulgação pública desse relatório está a ser pedida por vários altos responsáveis do futebol mundial, como Platini, Ali Bin Hussein, vice-presidente da FIFA, ou o alemão Franz Beckenbauer.
/Lusa
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