Tanto o treinador do Santa Clara como o ex-árbitro Pedro Henriques concordam com o penálti, mas não entendem a expulsão de Rui Costa.
Não foi fácil, mas o Sporting levou a melhor sobre o Santa Clara e agendou uma vaga na final da edição desta época da Taça da Liga, vingando, assim, o desaire sofrido há poucas semanas no campeonato.
Os detentores do troféu estiveram a perder, mas conseguiram dar a volta ao golo de Lincoln, com o contributo involuntário de Villanueva e o acerto de Sarabia da marca dos 11 metros, numa jogada que deixou os açorianos com um elemento a menos após a expulsão de Rui Costa.
Ao minuto 59, quando o encontro estava empatado a uma bola, houve um eventual corte com o braço dentro da área. O lance foi inicialmente analisado pelo videoárbitro Nuno Almeida que chamou o árbitro da partida para ver as imagens. António Nobre acabaria por assinalar penálti e dar cartão vermelho ao avançado do Santa Clara.
Na flash interview depois do jogo, o técnico dos açorianos, Mário Silva, aceitou o penálti, mas não percebeu o cartão vermelho.
“Não é nada contra o Sporting, mas foi estranho. Chega a um ponto em que não percebo as regras. Posso aceitar o penálti, mas a expulsão acho injusta. São as regras e claramente estão na final as equipas que toda a gente queria”, disse o treinador do Santa Clara.
Na sua habitual rubrica “Sem Falta”, da Rádio Observador, o ex-árbitro Pedro Henriques considerou que o penálti que dá vitória ao Sporting “é claro”, mas que o cartão vermelho não é bem mostrado.
“Imagens que o VAR dá são escassas. Falta as do enquadramento com a baliza, que mostram que não há clara oportunidade de golo”, disse o especialista.
[sc name=”assina” by=”Daniel Costa, ZAP” ][/sc]
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