O relatório do árbitro João Pinheiro menciona a agressão de quatro jogadores. Pepe arrisca um castigo de dois meses até dois anos.
Pepe está suspenso preventivamente e não pode voltar a jogar em competições nacionais até ser conhecida a decisão do processo disciplinar. O relatório do árbitro João Pinheiro menciona um pontapé do internacional português a Hugo Viana na confusão final do clássico entre o FC Porto e o Sporting CP.
“Pepe pontapeou um diretor da equipa adversária, praticando um ato de conduta violenta”, lê-se no relatório do árbitro. Hugo Viana tinha apresentado queixa a João Pinheiro por um pontapé de Pepe e o relatório confirma isso mesmo.
O defesa central arrisca um castigo de dois meses a dois anos, por agressão a um dirigente.
Bruno Tabata também está impedido de jogar até se conhecer a decisão do processo disciplinar. O jogador do Sporting empurrou o dirigente portista Luís Gonçalves, fazendo com que este caísse ao relvado.
Se for este o entendimento do Conselho de Disciplina da FPF, ambos os futebolistas incorrem em pesadas suspensões.
O artigo 145.º do Regulamento Disciplinar da Liga prevê castigos por “agressões praticadas pelos jogadores contra os membros dos órgãos da estrutura desportiva […], dirigentes ou delegados ao jogo de outros clubes […]”.
Os dirigentes de ambos os clubes, Luís Gonçalves e Hugo Viana, foram expulsos e acusados pelo árbitro de terem entrado no campo para provocarem “um conflito com o adversário”.
O Sporting espera ainda que seja mencionada um outro episódio, no qual Pepe terá tentado esconder um objeto que, segundo estará presente no relatório do delegado da Liga, poderia tratar-se de uma bala caída junto à área dos ‘leões’.
O relatório de João Pinheiro retrata ainda as expulsões de Palhinha e Marchesín. O internacional português “agrediu um adversário com uma estalada”, enquanto o guarda-redes argentino “pontapeou um adversário”.
Nota-se ainda uma agressão, por parte de coletes azuis, ao defesa Matheus Reis.
“Após o final do jogo, três elementos que vestiam um colete azul atingiram o jogador […], tendo um deles agredido esse mesmo jogador com um murro nas costas”, lê-se no relatório citado pela Renascença.
Adicionalmente, “um elemento que vestia um colete laranja, um apanha-bolas e que se encontrava na zona lateral do terreno de jogo, atrás dos painéis publicitários, arremessou um isqueiro e água para dentro do terreno de jogo para um local onde se encontravam jogadores” do Sporting.
Por fim, um elemento que vestia um colete azul “arremessou um banco para dentro do terreno de jogo”.
Em declarações à Bola Branca, o jurista Diogo Soares Loureiro, especialista em direito do desporto, admitia como possível uma interdição do estádio do FC Porto.
[sc name=”assina” by=”Daniel Costa, ZAP” ][/sc]
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