O bilionário suíço Hansjörg Wyss revela que lhe “ofereceram a possibilidade de comprar o Chelsea”, notando que Roman Abramovich quer “livrar-se” do clube “rapidamente”, com receio de sanções por causa da invasão russa da Ucrânia.
O futuro de Roman Abramovich no Chelsea tem sido questionado, até depois de o magnata russo se ter afastado da direcção do clube na semana passada. Uma posição tomada numa altura em que se especula que o Reino Unido pode aplicar sanções directas ao milionário que tem passaporte israelita.
Abramovich estará pressionado a vender o Chelsea, embora não o queira fazer, até para não prejudicar a imagem do clube que tem estado no centro do debate por estes dias devido à sua ligação ao oligarca russo. Ainda para mais quando Abramovich é próximo de Vladimir Putin, o presidente da Rússia que está a ser fortemente criticado pela invasão da Ucrânia.
Nos últimos dias, noticiou-se que Abramovich estará empenhado directamente nas negociações com Putin para alcançar uma solução que garanta a paz.
Mas do Reino Unido chegam também notícias de que o dono do Chelsea já começou a vender propriedades naquele país para evitar ser alvo de sanções financeiras, segundo o deputado dos Trabalhistas ingleses, Chris Bryant, citado pela Sky Sports.
Chris Bryant revelou no Parlamento que Abramovich está a vender a sua casa no Reino Unido, bem como um apartamento, porque está “aterrorizado” por poder vir a ser sancionado.
Uma tese que Hansjörg Wyss replica na imprensa suíça, conforme cita o Daily Mail. “Abramovich está a tentar vender todas as suas moradias em Inglaterra e também quer livrar-se do Chelsea rapidamente“, assegura o bilionário helvético.
“Eu e outras três pessoas recebemos uma oferta, na terça-feira, para comprar o Chelsea a Abramovich”, garante ainda Wyss que admite que, para já, o preço pedido é “demasiado” elevado.
“O Chelsea deve-lhe 2 mil milhões de libras. Mas o Chelsea não tem dinheiro. Até hoje, não sabemos o preço exacto de venda”, salienta ainda o empresário suíço.
Wyss diz que está “a analisar as condições gerais”, mas admite que pode vir a comprar o Chelsea “com parceiros”. “Definitivamente, não vou fazer isto sozinho. Se comprar o Chelsea, será com um consórcio composto por seis a sete investidores“, revela também.
O empresário reside, actualmente, nos EUA e fez fortuna com a empresa fabricante de dispositivos médicos Synthes USA que vendeu à Johnson & Johnson, em 2012, por mais de 20 mil milhões de dólares.
O bilionário de 86 anos tem um património avaliado em mais de 5 mil milhões de dólares e aparece na lista da Forbes das “pessoas mais filantrópicas do mundo”, com doações para causas ambientais e de solidariedade.
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