Os detentores dos direitos de transmissão da liga inglesa na China informaram que não vão transmitir os próximos jogos da Premier League devido às manifestações de apoio à Ucrânia.
Na última jornada, várias foram as equipas que se mostraram solidárias e manifestaram o seu apoio aos ucranianos perante a invasão russa.
Este fim de semana, a Premier League tem previstas mais ações de solidariedade para com a Ucrânia. De acordo com a BBC, a China não parece gostar da ideia e vai mesmo travar a transmissão dos jogos da liga inglesa enquanto as manifestações de apoio continuarem.
A Premier League planeia usar braçadeiras de capitão com as cores da bandeira da Ucrânia e mostrar a mensagem “Football Stands Together” [“O futebol está unido”] nos ecrãs gigantes dos estádios.
O apoio chega também das bancadas, onde nos últimos jogos foi possível ver vários adeptos com cartazes.
Em comunicado, a liga inglesa disse ainda apela “à paz e os nossos pensamentos estão com todos os que têm sofrido as consequência”, sugerindo um minuto de silêncio antes do início das partidas.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados na Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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