O Dínamo de Kiev não está disponível para negociar a saída de jogadores, uma vez que o seu diretor desportivo está na linha da frente da guerra.
Face à situação armada que se vive nos dois países, a FIFA decidiu libertar todos os jogadores e treinadores estrangeiros a atuar na Ucrânia e na Rússia, ficando estes livres para assinar por outros clubes até ao final da temporada.
O problema é que os clubes que estejam interessados em negociar com o Dínamo de Kiev enfrentam um impasse: o seu diretor desportivo está a combater soldados russos na linha da frente da guerra.
Impedido de sair do país, Anatoly Volk juntou-se aos seus compatriotas na defesa do país, deixando o Dínamo de Kiev sem um responsável para o futebol.
Há já, pelo menos, um caso prático de um jogador que está a ser cobiçado por outros clubes, mas cujo negócio não consegue avançar. Botafogo e Athletico Paranaense estão atentos à situação de Vitinho, extremo de 22 anos que alinha no Dínamo de Kiev e que está agora no Brasil, depois de ter fugido da capital ucraniana.
À chegada ao aeroporto, o jogador falou brevemente sobre o seu futuro ao UOL Esporte.
“É muito cedo para pensar nisso. Mas hoje, com a cabeça quente, eu não penso em voltar. Vou chegar a casa, descansar, entender tudo isto que aconteceu e ver o que eu posso fazer… Sobre o Athletico, quem sabe? Sinto-me à vontade no clube, ele está no meu coração. Vou pelo menos reencontrar o centro de treinos e o pessoal para treinar”, disse Vitinho.
O jogador canarinho transferiu-se para o emblema de Kiev no verão do ano passado, precisamente do Athletico Paranaense, por 6 milhões de euros. Esta época, Vitinho levava três golos em oito jogos, até o campeonato ucraniano ter sido suspenso.
Além de Vitinho, o Dínamo de Kiev tem ainda Carlos de Peña, Benjamin Verbic, Tomasz Kedziora e Ilya Shkurin, estrangeiros que podem sair até ao final desta temporada.
[sc name=”assina” by=”Daniel Costa, ZAP” ][/sc]
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