O FC Porto venceu este sábado o Nacional, por 2-0, em jogo da nona jornada, com golos de Danilo e Brahimi, e voltou ao segundo lugar da Liga de futebol, a um ponto do líder Benfica.
O brasileiro Danilo, aos nove minutos, e o argelino Brahimi, aos 74, com um excelente golo – alcançado numa altura em que o Nacional procurava a igualdade -, garantiram ao FC Porto a conquista dos três pontos.
O FC Porto iniciou o jogo provisoriamente no terceiro lugar, após o Vitória de Guimarães ter ascendido ao segundo posto, à condição, com o triunfo por 3-0 sobre o Sporting.
Em relação ao onze titular na goleada por 5-0 em casa do Arouca, na última jornada, o treinador espanhol Julen Lopetegui operou três alterações, chamando Maicon, Ricardo Quaresma e Óliver, para os lugares de Marcano, Tello e Herrera.
O Nacional, pelo seu lado, surgiu no Dragão com a mesma equipa que há uma semana, na Madeira, derrotou a Académica de Coimbra, por 1-0, em jogo referente à oitava jornada.
Instalado na intermediária do Nacional desde o minuto inicial, foi com naturalidade que o FC Porto chegou ao golo por Danilo (1-0), aos nove minutos, na recarga, de ângulo apertado, a um cabeceamento de Jackson Martinez, defendido para o lado pelo guarda-redes Rui Silva.
O golo sofrido espevitou o Nacional que, aos 13 minutos, criou perigo junto à baliza do guarda-redes Fabiano, por Mário Rondón, que correspondeu a um cruzamento rasteiro de Marco Matias.
Quintero, aos 15 minutos, rematou às malhas laterais da baliza do Nacional na sequência de uma jogada individual e, aos 21, foi a vez do guarda-redes Rui Silva evitar um autogolo de Zainadine, após corte defeituoso a um cruzamento de Danilo.
Apesar do domínio do FC Porto, embora em toada morna, o guarda-redes Fabiano, aos 26 minutos, foi obrigado a “desviar” com a cara uma tentativa de Marco Matias, após abertura de João Aurélio, que ganhou de cabeça ao central Maicon.
Mais ousado, o Nacional voltou a criar perigo no minuto seguinte, desta vez com um cruzamento do colombiano Mário Rondón, que ganha em velocidade a Alex Sandro, a ser intercetado rente à relva por Fabiano, com Lucas João na expetativa.
O FC Porto volta a imprimir velocidade ao seu jogo, impulsionado pelo “motor” Óliver Torres, e Jackson Martinez, aos 28 minutos, respondendo a uma trivela de Quaresma, e Brahimi, aos 30, após cruzamento de Alex Sandro, procuraram surpreender Rui Silva.
O jogo passou por um período animado, com as jogadas de perigo a sucederem-se perto de ambas as balizas, por Marçal, aos 35 minutos, Casemiro, aos 36, na sequência de um livre de Óliver, e aos 38, Quaresma, aos 37, e Mário Rondón, aos 42.
No início da segunda parte, Ricardo Quaresma, lançado por Óliver, deu o primeiro sinal de inconformismo com um remate frouxo para as mãos de Rui Silva e aos 52 minutos foi a vez de Marco Matias, já dentro da área do FC Porto, rematar ao lado.
Brahimi, aos 58 minutos, viu um remate seu desviado para canto, Martins Indi, aos 59, cabeceou ao lado, Quaresma, aos 61, procurou surpreender o guarda-redes Rui Silva, mas foi Rondón, aos 66, a voltar a criar muito perigo e a estar perto do empate.
O golpe nas aspirações insulares foi dado pelo segundo golo do FC Porto da inteira responsabilidade e arte de Brahimi (2-0), aos 75 minutos, através de um gesto técnico irrepreensível, que provocou uma explosão de alegria no estádio.
Até ao final do encontro, e depois do bálsamo que foi para o FC Porto o golo obtido por Brahimi, o perigo rondou ambas as balizas, mas sem que nenhuma das equipas justificasse mexer no marcador.
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