Aos 89 minutos o Manchester City vencia em Madrid. Aos 91 minutos o Real já tinha dado a volta. E chegou-se à frente no prolongamento.
Já nem se fala em “milagres”. O Real Madrid é isto, tal como Pep Guardiola tinha dito no jogo da primeira “mão”. No reencontro o Real conseguiu, mais uma vez, sair do poço em que parecia estar e afastou o Manchester City, nas meias-finais da Liga dos Campeões.
Aos 89 minutos a grande maioria dos adeptos do City pensou que iria estar novamente na final do torneio, tal como no ano passado. Mas aos 91 minutos os mesmos adeptos já tinham a mãos na cabeça, incrédulos. Os espanhóis deram a volta, prolongaram o jogo e, após prolongamento, venceram por 3-1. Tinham perdido por 4-3 em Manchester.
O primeiro momento “quente” do duelo em Madrid, nesta quarta-feira, foi um desentendimento entre Modric e Laporte. Discussão acesa, cartão amarelo para os dois. O equilíbrio marcou a primeira parte, embora com mais oportunidades para os ingleses, mas sem golos até ao intervalo.
Foi o Real a estar muito perto do golo, logo no arranque do segundo tempo, mas foi o City a marcar, aos 72 minutos: assistência de Bernardo Silva e golo de Mahrez. Aos 85 minutos, Cancelo quase marcou; no minuto seguinte Grealish ficou a centímetros do golo, duas vezes.
Manchester já estava quase em festa. Mas depois apareceu mais uma reviravolta, que já nem é novidade no Santiago Bernabéu. A segundos do minuto 90’ Rodrygo empatou o jogo. Mas ainda faltava empatar a eliminatória – o mesmo Rodrygo conseguiu, ao minuto 91.
Estes remates do brasileiro foram os primeiros do Real Madrid na direcção da baliza contraria.
Prolongamento e, logo ao terceiro minuto, Rúben Dias cometeu falta sobre Benzema dentro da área e o francês estabeleceu o 3-1, numa grande penalidade.
Refira-se que o Manchester City teve uma vantagem de dois golos em quatro momentos, juntando os dois jogos com o Real Madrid. E, mesmo assim, foi afastado.
No dia 28 de Maio, no Estádio de França, o Real Madrid vai reencontrar o Liverpool na final. É a “repetição” da final de 2018, que o Real venceu.
2018 foi também o último ano em que o “rei da Europa” esteve na final da Liga dos Campeões, regressando quatro anos depois.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira da Silva, ZAP” ]
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