Suíça 1-0 Portugal | Tiro ao Omlin termina em nova desilusão helvética

Já era sabido que Portugal dá-se mal com os ares da Suíça. Este domingo, a formação das “quinas” foi a Genebra confirmar uma tendência histórica e somou a oitava derrota em 13 visitas aos helvéticos (só vencemos por duas vezes no país dos relógios e do chocolate).

E desta feita nem foi preciso esperar muito, pois o único golo da partida foi marcado pelo benfiquista Haris Seferovic logo no primeiro minuto. Portugal reagiu, dominou amplamente na segunda parte, altura em que criou ocasiões mais do que suficientes para marcar e ganhar a partida. Mas na baliza estava um autêntico muro, que impôs o primeiro desaire luso neste Grupo A2 da Liga das Nações.

Começar a perder e esbarrar num muro

O jogo não podia começar pior, com o 1-0 para a Suíça logo no primeiro minuto, nom cabeceamento de Haris Seferovic após cruzamento de Widmer. Um tento que obrigou Portugal a reagir e bem tentou pegar no jogo, com um futebol de amplas variações de flanco para obrigar os helvéticos a correr. Ainda assim o 2-0 esteve perto aos 14 minutos, quando o árbitro assinalou penálti por mão de Nuno Mendes, mas acabou por reverter a decisão por falta anterior. E pouco depois, aos 18, Rafael Leão empatou de cabeça, mas o tento foi anulado por fora-de-jogo de André Silva no início do lance.

Portugal continuou a tentar chegar ao golo, mas os suíços assumiram uma atitude pragmática, recuaram as suas linhas e impediram a formação das “quinas” de chegar com posse de qualidade à sua grande área, limitando os lances de perigo. O melhor em campo ao descanso era Haris Seferovic, com um GoalPoint Rating de 6.3, mercê do golo que marcou.

A pressão lusa no segundo tempo intensificou-se, ao mesmo tempo – ou talvez por isso – que o jogo se partia. Os suíços aligeiraram o “garrote” defensivo, para se soltarem mais no ataque, Portugal, por seu turno, manteve a posse de bola, mas melhorou substancialmente no número de remates e ocasiões de golo. Aqui o guardião Jonas Omlin começou e evidenciar-se e a ser a figura da partida, com um punhado de defesas que ia mantendo a sua baliza inviolada.

Até final as oportunidades foram-se acumulando, numa espécie de “tiro ao boneco” Omlin, que ia defendendo tudo, para desespero da Selecção e dos muitos portugueses presentes em Genebra. Não dava mesmo, e no ar ficou a ideia de que nem que o jogo durasse mais duas horas Portugal conseguiria marcar.

O MVP GoalPoint

Jonas Omlin foi o homem que segurou a vantagem até final, mas o melhor em campo GoalPoint Ratings foi o central Nico Elvedi, com 7.9. Perante a grande pressão lusa, em especial na segunda parte, Elvedi esteve impecável, somando incríveis 18 acções defensivas, nomeadamente três desarmes, outras tantas intercepções, oito alívios (máximo), dois bloqueios de remate (também máximo) e dois de passe/cruzamento.

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