Idade do jogador, salários, estilo de jogo das maiores equipas europeias. Tanta “novela” e o português até poderá continuar no Manchester United.
Cristiano Ronaldo, o melhor jogador do Manchester United na última época, terá pedido para sair da equipa inglesa.
O internacional português jogou sempre a Liga dos Campeões, desde que se estreou na fase de grupos do torneio há quase 20 anos.
Mas o Manchester United não vai estar na Liga dos Campeões na próxima época. E Cristiano quer continuar ao mais alto nível europeu (além de não querer ver Lionel Messi a aproximar-se dos seus recordes).
O jogador alegou motivos pessoais para falhar os primeiros dias da digressão pré-temporada da equipa na Tailândia e na Austrália.
Mesmo que o United já tenha permitido a sua saída, está difícil encontrar um destino óbvio para o avançado.
O Bayern Munique já se afastou da contratação de Cristiano. Roma, liderada por José Mourinho, estaria atenta, e o Barcelona também apareceu entre os rumores, tal como um clube da Arábia Saudita. E, claro, o Sporting.
O Chelsea surgiu entretanto como destino mais provável para o número 7 de Old Trafford – e já teria apresentado uma proposta ao rival. Mas o treinador Thomas Tuchel não quer o português.
Assim, as notícias mostram que não tem aparecido qualquer grande europeu interessado no avançado.
Felipe Schmidt escreve no portal Globoesporte que, apesar dos muitos golos que o madeirense continua a marcar, o estilo de jogo actual nas grandes equipas – e não só – envolve intensidade, pressão constante. Logo a partir do ponta-de-lança.
Pressionar o adversário é algo que Cristiano pouco faz (pouco fez, em toda a carreira). E até no próprio United, o novo treinador Erik ten Hag deverá exigir muita pressão aos seus jogadores.
Cristiano tem o quinto salário mais alto do planeta futebolístico. São 446 mil euros por semana, o que deixa as direcções dos clubes a ponderar.
E Cristiano Ronaldo tem 37 anos. Quem o contratar, pode esperar muitos golos ao longo de uma temporada, mas tem noção de que não vai vender o seu passe por milhões de euros – a não ser que seja para a Arábia Saudita.
Ou seja, apesar da sua vontade em continuar na Liga dos Campeões, o “pacote que Cristiano oferece hoje talvez não convença nenhum candidato ao título da competição”, analisa Felipe Schmidt.
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