Um dia que ficou na história em Hamburgo. “Era difícil respirar”, queixou-se Molcan. “O clima faz parte do desporto”, desvalorizou Rublev.
O torneio ATP em Hamburgo começou no sábado passado mais uma edição desta histórica prova – que arrancou em 1892.
Carlos Alcaraz, a nova “vedeta” do ténis espanhol e até mundial, é o cabeça-de-série deste torneio vai estar na segunda ronda depois de ter vencido em três parciais o alemão Nicola Kuhn.
Desfecho diferente teve outro espanhol e vencedor do torneio em 2021, Pablo Carreño Busta. O quarto favorito perdeu na segunda ronda contra Alex Molcan.
Nesta quarta-feira o eslovaco venceu Busta por 6-3, 1-6 e 7-6, num duelo que durou duas horas e meia e que chegou a registar…44 graus.
Um recorde no torneio em Hamburgo, onde nunca tinha estado tão quente. “Bem-vindos ao forno”, resume o jornal Bild.
O tenista eslovacoMolcan também se queixou das pequenas tempestades de areia durante o duelo: “Era difícil respirar. Não havia vento nos dois primeiros sets. Eu só respirei ar quente. Além disso, a poeira ia aparecendo a voar. Isto não foi bom.”
“Estava incrivelmente quente. Não me estou a sentir bem”, confessou Alex Molcan, depois da vitória – e entretanto enfiou-se numa banheira de gelo.
Andrey Rublev, segundo cabeça-de-série, derrotou Ricardas Beranki em apenas dois parciais e tentou desvalorizar os termómetros: “O clima faz parte do desporto. Os dois jogadores estiveram sob as mesmas condições”.
Durante os jogos desta quarta-feira, os adeptos presentes nas bancadas tiveram autorização para deixar os lugares “normais” e para procurar locais com sombra.
Havia toalhas congeladas para os tenistas e o telhado do court principal nunca foi aberto.
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