Triunfo português por 1-0 não foi suficiente para continuar na Liga Conferência. Violência repetiu-se depois do jogo.
O Vitória de Guimarães está fora das competições da UEFA.
Os minhotos ainda ultrapassaram o Puskás Akadémia FC na segunda eliminatória da Liga Conferência Europa mas não passaram da terceira, sendo afastados pelo Hajduk Split: a vitória caseira por 1-0 não foi suficiente para reverter a derrota por 3-1 na Croácia.
Na tarde desta quarta-feira, o Vitória marcou logo aos quatro minutos – e que grande golo apontado por Anderson Oliveira.
A turma portuguesa foi superior à croata, podia ter marcado perto do intervalo novamente por Anderson, embora tenha visto Colina ficar perto do empate.
A segunda parte foi dominada pelo Vitória, embora sem muitas oportunidades de golo e com ameaças de contra-ataque perigosos do Hajduk (que também insistiu no anti-jogo).
A missão ficou mais complicada quando, aos 77 minutos, Tiago Silva foi expulso. Bruno Varela ainda terminou o jogo na área contrária, quase cabeceava para o golo na última jogada, mas os croatas seguem em frente.
Violência, outra vez
O jogo teve vários momentos “quentes”, quer entre os jogadores, quer nas bancadas – isto já depois da confusão vista em ruas de Guimarães, na véspera deste duelo.
Quando o jogo acabou, mais confusão. Quase todos os jogadores (e outros elementos das duas equipas) envolveram-se com empurrões e ameaças, aparentemente depois de um gesto de provocação do croata Marko Livaja.
Pouco depois, a irritação espalhou-se para as bancadas e adeptos do Vitória atiraram cadeiras na direcção do banco onde estava a equipa de Split.
Já no exterior do Estádio D. Afonso Henriques, segundo a agência Lusa, dois operadores de câmera de televisões foram agredidos por adeptos croatas. A polícia reagiu imediatamente.
Adeptos portugueses
Entretanto, praticamente à hora do jogo, o Ministério da Administração Interna emitiu um comunicado sobre os distúrbios verificados na terça-feira.
Os adeptos identificados terão de responder perante o Ministério Público por “indícios da prática de crime de participação em motim”.
E houve claque portuguesa no meio dessa confusão: “Os incidentes ocorridos em Guimarães foram organizados com elevado grau de premeditação, com participação de membros de pelo menos um grupo organizado de adeptos nacional”.
De acordo com o Jornal de Notícias, a Polícia de Segurança Pública acredita que elementos da claque No Name Boys (Benfica) ajudaram a planear este ataque.
Essa claque da Luz tem relações próximas com uma claque do Hajduk Split.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira da Silva, ZAP” ]
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