Sem espinhas. O “clássico” do Dragão caiu sem contestação para o lado do FC Porto, que bateu o Sporting por claros 3-0.
O “leão” até começou bem, mas quando os homens da casa começaram a pressionar no meio-campo contrário, nada mais os visitantes conseguiram fazer, a não ser nos instantes finais da etapa inicial, altura em que Diogo Costa brilhou.
Na segunda parte os de Alvalade tentaram reagir, mas sem presença na área, e duas grandes penalidades e um cartão vermelho acabaram por decidir tudo para os campeões nacionais. Evanilson, Uribe e Galeno marcaram os golos.
O Sporting arrancou melhor na partida, com mais bola, ataques rápidos e mais perigo. Aos 11 minutos registava 77% de posse de bola e os dois únicos remates do encontro, quando o japonês Morita recolheu a bola, entrou bem na área e rematou com estrondo ao poste da baliza de Diogo Costa.
Contudo, logo após esse lance, o jogo começou a mudar. Os “dragões” passaram a pressionar com elevada intensidade no meio-campo leonino, não deixando os médios visitantes lançar os ataques, e os da casa passaram a ter mais bola, e junto da área de Adán.
O jogo tornou-se feio e quezilento, com muita luta e sem futebol vistoso, mas adivinhava-se mais o golo dos portistas do que dos lisboetas. E isso acabou mesmo por acontecer perto do intervalo. Cruzamento de João Mário, Adán não conseguiu afastar e chocou com Taremi, a bola sobrou para Evanilson que só teve de encostar, certamente num dos golos mais fáceis que marcou.
Nos descontos, Trincão obrigou Diogo Costa a uma defesa incrível, e este repetiu a façanha na sequência da jogada, ao evitar golo de Gonçalo Inácio. Duas intervenções que destacavam o guardião portista como o melhor da primeira parte, com um GoalPoint Rating de 6.5, com um registo total de quatro defesas, três a remates a menos de oito metros.
Mais bola para o “leão” na segunda parte, mas sem referência atacante, o que facilitava a tarefa dos “dragões”, mais recuados e na expectativa, algo que fazem com a mesma competência com que realizam pressão no meio-campo contrário.
As transições portistas saíam amiúde, e numa delas, aos 75 minutos, o lance que decidiu o jogo. Lance confuso na área leonina, Galeno cabeceou e Pedro Porro, em cima da linha, evitou um golo feito… com a mão. Cartão vermelho e grande penalidade. Uribe (78′) não desperdiçou o 2-0.
O destino da partida estava traçado e, aos 86 minutos, os “dragões” chegaram ao 3-0, novamente de penálti, desta feita após Adán derrubar Galeno, castigo que o próprio brasileiro converteu com êxito.
O Sporting baixou, naturalmente, os braços, com menos um elemento, a perder de forma categórica, embora tenha mantido a posse na maior parte do tempo, mas sem ideias e capacidade para causar perigo, ao contrário do Porto, que ainda marcou por Veron, mas o golo foi anulado. Os “azuis-e-brancos” mostraram uma capacidade superior na pressão (13 ações defensivas no meio-campo contrário, contra apenas quatro do Sporting) e nunca deixaram os visitantes respirar.
Melhor jogador em Camp: Diogo Costa
Até pode parecer estranho um jogo em que o Porto venceu o Sporting por 3-0 ter o guardião dos “dragões” como melhor em campo, com um GoalPoint Ratings de 7.0, mas quem viu o jogo não o estranhará. Logo após o 1-0, na primeira parte, o Sporting reagiu e poderia ter marcado em dois momentos, mas em ambos, Diogo Costa foi gigante e evitou males maiores. O guarda-redes terminou com cinco defesas, quatro a remates na suas grandes área e desferidos a menos de oito metros de distância. Foi a última barreira defensiva dos anfitriões e a mais competente.
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