Luís Filipe Vieira queixa-se de “perseguição” e sugere que a Maçonaria o quis tirar do SL Benfica. “Era um preconceito contra o bairrista”, atira.
No seu novo livro “A Verdade de Vieira”, Luís Filipe Vieira revela várias histórias da sua vida privada. O livro resulta de várias conversa com os jornalistas João Moniz e Marta Martins Silva, do Correio da Manhã, e chega em setembro às bancas.
Depois de ter revelado que Pinto da Costa lhe terá dito que, no Porto, Vieira nunca seria detido, o empresário aborda agora os processos judiciais de que é alvo.
“Quando ia para o Seixal, ia sempre de fato de treino, e isso marcou muito os sócios. Mas desagradou a muita gente, como a Maçonaria, que me quis tirar do Benfica. Por isso, acho que está envolvida na perseguição que a Justiça me faz”, começou por dizer Luís Filipe Vieira, citado pelo Correio da Manhã.
“Na Maçonaria, entendiam que não devia ser eu o presidente do Benfica. Criei grande prestígio, muita gente dizia que o Benfica tinha uma gestão exemplar e fazia-lhes confusão o mérito ser de um indivíduo que andava de fato de treino. Era um preconceito contra o bairrista”, acrescentou.
Luís Filipe Vieira apresentou a demissão do cargo de presidente da direção do Benfica, em julho do ano passado. Vieira foi um dos quatro detidos numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado, SAD do clube e Novo Banco.
Segundo o Ministério Público, o empresário provocou prejuízos ao Novo Banco de, pelo menos, 45,6 milhões de euros, compensados pelo Fundo de Resolução.
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