O grupo dono do Chelsea está a tentar adquirir a maioria do capital da SAD do Portimonense, mas o actual accionista maioritário, Theodoro Fonseca, não está interessado em vender.
A notícia do interesse do grupo que detém o Chelsea na compra do Portimonense foi avançada em Inglaterra. O consórcio liderado pelo bilionário Todd Boehly que comprou o emblema inglês a Roman Abrahmovich em Maio passado, quer criar uma rede mundial de clubes.
A ideia é “imitar” o que já faz o grupo que detém o Manchester City que é proprietário de equipas em 11 países. O grupo Red Bull também é dono do Leipzig e do Salzburg, ambos na Champions League, bem como de equipas no Brasil e nos EUA.
Os donos do Chelsea pretendem, assim, adquirir uma equipa satélite em Portugal e olham para o Portimonense, actual quarto classificado do campeonato nacional, como uma boa opção.
Mas Theodoro Fonseca, o accionista maioritário da SAD do Portimonense, está “intransigente” na recusa da proposta de Boehly, como avança A Bola.
“O Theodoro tem paixão pelo Algarve, por isso, já rejeitou no passado propostas para muitos irrecusáveis, mas não para ele”, revela ao jornal desportivo uma fonte conhecedora do processo.
De acordo com a mesma fonte, Theo, como é mais conhecido, terá já rejeitado uma abordagem do grupo detentor do Manchester City.
Entretanto, os donos do Chelsea também tiveram propostas rejeitadas pelo Sochaux de França e pelo Santos do Brasil. Estão ainda de olho num clube da Bélgica e continuam à procura de um clube parceiro no Brasil.
A ideia é criar equipas satélite para dar mais experiência aos jovens jogadores do Chelsea.
Mas o objectivo é também facilitar a potenciais reforços do Chelsea o acesso a autorizações de trabalho no Reino Unido, algo que se tornou mais difícil depois do Brexit.
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