A imprensa francesa aplaudiu a exibição do Benfica que arrancou um empate ao campeão nacional — e que até podia ter conseguido a vitória.
O Benfica empatou a uma bola na receção ao Paris Saint-Germain, em partida a contar para a terceira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. O jogo podia ter dado para qualquer um dos lados, com as ‘águias’ a darem luta aos campeões franceses.
A qualidade dos jogadores do PSG saltou à vista de todos nos Estádio da Luz, mas o Benfica não foi, na prática, inferior ao seu adversário milionário, em especial coletivamente, apesar de ter sido dominado na segunda parte, altura em que os visitantes criaram mais perigo.
Contudo, os “encarnados” foram uma equipa personalizada, sem medo, pressionou e criou inúmeras situações de golo, podendo mesmo ter saído da partida com os três pontos no bolso. Messi fez o golo do PSG, Danilo Pereira, na própria baliza, conferiu o empate.
A imprensa francesa salientou a exibição personalizada da equipa portuguesa, falando ainda da instabilidade do PSG, que foi capaz do melhor e do pior.
“Desde o início, os parisienses foram pressionados muito alto, tendo cedido gradualmente a bola em benefício dos lisboetas, mas também o monopólio das oportunidades”, lê-se no jornal L’Équipe.
O jornal gaulês destacou a “pressão muito alta” de Gonçalo Ramos que fez tremer o veterano Sergio Ramos.
“Mas a jogada mais reveladora para ilustrar as dificuldades do ex-Real Madrid na noite desta quarta-feira foi a investida solitária de Rafa Silva no final do jogo”, lê-se ainda na crónica do jogo.
O Le Parisien escreve que os franceses foram “empurrados” para trás e “felizmente Donnarumma esteve presente”.
Também o Le Figaro falou de um PSG “empurrado no início do jogo e dominador no segundo tempo”. O jornal destacou o “arranque complicado após alguns erros técnicos, com Donnarumma forçado a fazer milagres”.
“Sob pressão, os comandados de Christophe Galtier ficaram sufocados durante mais de quinze minutos, com dificuldade em libertar-se e podem agradecer a Gianluigi Donnarumma, decisivo em cinco ocasiões na primeira parte”, escreve, por sua vez, o Le Monde.
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