Meia revolução no 11 titular de Portugal contra a Coreia do Sul ainda deixou André Silva de fora. Mas o avançado entrou a meia hora do final.
Retirando desta contabilidade os guarda-redes Rui Patrício e José Sá, todos os convocados por Fernando Santos já jogaram no Mundial 2022.
Como se esperava, Portugal (já apurado para os oitavos-de-final) apareceu diante da Coreia do Sul com diversas novidades no seu 11 titular.
Diogo Dalot, António Silva, Vitinha, Matheus Nunes, João Mário e Ricardo Horta apareceram nas escolhas iniciais do seleccionador nacional.
Até podia ficar a ideia que, assim, já todos os eleitos teriam entrado em campo, tendo em conta os titulares e suplentes utilizados nos dois jogos anteriores. Dalot, António Silva, Vitinha e Horta ainda não tinham jogado nem um minuto, no Qatar.
Mas faltava André Silva. Nunca tinha jogado e, mesmo no meio desta “meia revolução”, não foi titular. Mas o avançado entrou a meia hora do final, contra a Coreia.
E nesse momento todos os jogadores “de campo” passaram a somar minutos no Mundial 2022.
Esta rotatividade não é inédita na “era” Fernando Santos. Já tinha acontecido uma vez, em grandes competições: no Europeu 2016.
Foi um torneio com espaço para todos (menos os guarda-redes Anthony Lopes e Eduardo), em que quase todos os futebolistas jogaram pelo menos em três desafios. Rafa foi a excepção mais evidente: só entrou aos 89 minutos do duelo com a Áustria. Mas entrou.
Sim, o Europeu 2016 foi esse que foi conquistado por Portugal.
Quando Scolari era o seleccionador, esta situação aconteceu duas vezes, em dois torneios seguidos: Mundial 2006 (incluindo Boa Morte, que jogou 10 minutos) e Europeu 2008 (Hugo Almeida e Jorge Ribeiro jogaram muito pouco).
No famoso Europeu 2000 aconteceu algo único na história da selecção portuguesa e raro, em qualquer selecção: todos os convocados por Humberto Coelho jogaram. Incluindo os dois guarda-redes suplentes de Vítor Baía – Pedro Espinha e Quim (que entrou no último minuto do jogo com a Alemanha).
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira da Silva, ZAP” ]
Deixe um comentário