Mateu Lahoz voltou a ser protagonista, desta vez num Barcelona-Espanhol que já estava “quente” antes de começar. Terminou com um empate e com 12 cartões em 20 minutos.
O dérbi de Barcelona mais “quente” dos últimos anos também teve temperatura elevada no relvado e terminou com um empate entre Barcelona e Espanhol (1-1).
As 24 horas anteriores já não foram propriamente calmas por causa do caso à volta de Robert Lewandowski.
Supostamente o avançado do Barcelona não poderia jogar porque estava suspenso por três jogos mas, na véspera, um tribunal decidiu permitir a entrada do jogador em campo.
O Espanhol não gostou, publicou dois comunicados no mesmo dia, não teve qualquer director nas bancadas no Camp Nou e até pensou em nem aparecer no jogo.
Apareceu e viu-se a perder logo aos seis minutos: na sequência de um pontapé de canto, Marcos Alonso inaugurou o marcador para a equipa da casa.
O Barcelona poderia ter marcado mais – Ansu Fati, Raphinha e Sergi Roberto perto do golo – mas nunca chegou ao segundo.
O Espanhol, muito discreto durante a maioria do tempo, foi aparecendo com mais perigo em contra-ataques. E chegou ao empate numa grande penalidade convertida por Joselu, aos 72 minutos.
Mas o protagonista deste dérbi não foi, nem Alonso, nem Joselu. Foi o árbitro Antonio Mateu Lahoz.
Protagonizou um “circo”, critica o jornal Sport, que se centra na quantidade de cartões que exibiu: 15 amarelos, incluindo ao treinador Xavi e ao suplente Arnau Tenas (que não jogou) e dois vermelhos.
O diário desportivo catalão descreve Mateu Lahoz como um “árbitro louco, que gosta de aparecer nas câmaras de televisão e fica bravo sem olhar a cores. Sempre protagonista, sempre desconcertante. Matou o espectáculo”.
O cenário repete-se: quando o ambiente aquece – muitas vezes porque o próprio Mateu Lahoz contribuiu para isso – este árbitro espanhol não é o melhor exemplo a controlar os ânimos.
Dos 17 cartões que já mencionámos, 12 foram exibidos depois do golo de Joselu. Ou seja, 12 cartões em cerca de 20 minutos.
Quer dizer, mais ou menos: porque o jogo fez lembrar o Mundial 2022 e teve 10 minutos de compensação na segunda parte.
E até seriam três expulsões porque, além de Alba e Vinicius, foi rápido a expulsar Cabrera. Mas o vídeo-árbitro rectificou a sua decisão.
Os últimos minutos foram tensos, com maus exemplos, e sem mais golos.
2022 encerra com Real Madrid e Barcelona a dividirem a liderança: 38 pontos para cada equipa. Bem longe dos “outros”.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira da Silva, ZAP” ]
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