Alan exige quase 800 mil euros à EA

Alan, director do SC Braga

Antigo futebolista do Sporting de Braga acusa a empresa de jogos de utilizar a sua imagem e o seu nome sem a sua autorização.

A Electronic Arts (EA), famosa empresa criadora de jogos de vídeo, está a ser alvo de processos por parte de futebolistas que jogam, ou jogaram, em Portugal.

Bruno César, David Caiado, Diogo Santos, Ricardo Batista, Raul Silva e, agora, Alan, avança o Jornal de Notícias.

Alan jogou durante quase uma década pelo Sporting de Braga. É director de relações institucionais do clube minhoto desde 2017, ano em que deixou de jogar.

O brasileiro, agora com 43 anos, processou a EA – criadora dos jogos FIFA – porque acusa a empresa de ter utilizado a sua imagem e o seu nome sem a sua autorização.

No processo, Alan exige 778 mil euros no total, por indemnização por danos patrimoniais de personalidade e pela utilização indevida da sua imagem e do seu nome.

A EA “utiliza indevidamente e sem a sua autorização a sua imagem, o seu nome e as suas características pessoais e profissionais em diversos jogos, sua propriedade, denominados JOGO, JOGO Manager, JOGO Ultimate Team e JOGO Mobile”, de acordo com a acusação.

Como é um caso de foro internacional, o Tribunal de Braga declarou ser incompetente para tratar do processo – que agora está a ser tratado pelo Tribunal da Relação de Guimarães.

A EA lembra que os tribunais portugueses não têm competência internacional para tratar destes processos e que o Código de Processo Civil não envolve qualquer uma das acusações.

Raúl Silva, igualmente ex-jogador do SC Braga, exige 185 mil euros pelo mesmo motivo.

Nos últimos dois anos foram rejeitados na Relação ainda casos semelhantes de David Caiado (Académica), Diogo Santos (Castro Daire), Ricardo Batista (Casa Pia) e Bruno César, ex-jogador de Benfica e Sporting.

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