Cristiano Ronaldo foi esta terça-feira oficialmente apresentado como jogador do Al-Nassr, clube da Arábia Saudita, e afirmou que este não é o final da sua carreira e que está “orgulhoso por ter tomado essa decisão”.
Ronaldo chegou à capital saudita na segunda-feira, tendo viajado acompanhado pela família, noticiou o Observador. Na manhã desta terça-feira realizou os habituais testes médicos antes de cumprir o primeiro ato oficial enquanto jogador do Al-Nassr.
O jogador português chegou Mrsool Park acompanhado por Ricardo Regufe e foi recebido por Musalli Al-Muammar, o presidente do Al-Nassr.
“Sinto-me muito bem, estou orgulhoso por ter tomado esta decisão importante na minha vida. O meu trabalho não está feito. Já ganhei tudo, joguei nos clubes mais importantes da Europa. É mais um desafio, agora na Ásia”, começou por dizer Cristiano Ronaldo durante a conferência de imprensa.
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E continuou: “o Al-Nassr deu-me esta oportunidade e estou feliz por poder ajudar a desenvolver o futebol e as próximas gerações. É um desafio e sinto-me preparado”.
“A minha família apoiou-me quando tomei esta decisão, especialmente os meus filhos. Estão muito felizes. A receção foi fantástica, os sauditas trataram-me bem. Estou feliz. É uma grande oportunidade para mudar a mentalidade das novas gerações”, acrescentou o jogador.
Cristiano Ronaldo disse “que tinha muitas oportunidades na Europa, muitos clubes, propostas do Brasil, da Austrália, dos Estados Unidos, até de Portugal”, sublinhando que “vários clubes tentaram”, mas que já tinha “a palavra ao clube”, não “só para desenvolver o clube como também o país”
“Sei o que quero e o que não quero. É uma boa oportunidade para ajudar a melhorar tantas coisas. Até do ponto de vista das mulheres. Muitas pessoas não sabem mas o Al-Nassr tem uma equipa feminina”, disse o jogador, que com os quase 500 milhões de euros que vai receber em dois anos e meio encaixa o maior salário da história do futebol.
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“Não me preocupo com o que as pessoas dizem. O futebol evoluiu, hoje em dia, e é muito competitivo. Este não é o final da minha carreira. Muitos falam e opinam mas não sabem nada de futebol. Nos últimos 10 anos, as equipas estão mais preparadas e prontas para ganhar. No Mundial, a única seleção que ganhou à seleção campeã do mundo [a Argentina] foi a Arábia Saudita”, recordou.
O jogador disse ainda que quer “bater recordes”. “Este é um contrato único e eu sou um jogador único, por isso, para mim é normal. Vim aqui para ganhar, para jogar, para desfrutar e fazer parte do sucesso do país e da sua cultura. Quero aproveitar, sorrir e jogar futebol”, apontou.
Por fim, referiu que quer “jogar depois de amanhã, se o treinador” o “escolher”.
Já no relvado, voltou a dizer que está na Arábia Saudita para “ajudar a desenvolver o futebol”. “Vou fazer tudo pelo meu clube”, concluiu, antes de tirar uma fotografia com raparigas e rapazes das camadas jovens do Al-Nassr, pontapear bolas autografadas para as bancadas e receber Georgina e quatro dos cinco filhos no relvado.
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