Revolução nas competições: Copa América vai mudar (e não só)

“Acordo estratégico” entre as federações americanas afecta torneios entre selecções e clubes.

É uma pequena revolução no futebol americano. Não na NFL, mas no futebol de 11, na América.

Nesta sexta-feira foi anunciado um “acordo estratégico” entre CONCACAF e CONMEBOL, que vai afectar torneios entre selecções e clubes.

Recorde-se que a CONCACAF é a federação da América do Norte e América Central, enquanto a CONMEBOL é a federação da América do Sul. Não há uma federação que organize competições em toda a América.

A Copa América, um dos torneios mais conhecidos e o mais antigo entre selecções, reúne países da América do Sul – mas a próxima edição será realizada na América do Norte, nos EUA.

Além das 10 habituais selecções sul-americanas (incluindo a campeã mundial e detentora do troféu, Argentina), estarão 6 selecções da América do Norte e América Central.

As seis selecções da CONCACAF vão qualificar-se através da Liga das Nações local. Haverá quatro grupos, cada um com quatro selecções. Depois: quartos-de-final, meias-finais e final.

A primeira Gold Cup feminina, igualmente nos EUA, terá quatro selecções da CONMEBOL convidadas: Brasil, Colômbia, Argentina e Paraguai (as quatro melhores na última Copa América).

Em relação aos clubes, haverá uma espécie de Taça Intracontinental: meias-finais e final com os dois melhores de cada federação. Ou seja, em princípio vão participar os finalistas da Taça Libertadores e os finalistas da Liga dos Campeões da CONCACAF.

Todas estas novidades serão aplicadas em 2024 – dois anos antes de EUA, Canadá e México (todos países da CONCACAF) receberem o Mundial 2026 de futebol.

[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira da Silva, ZAP” ]


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