ADN desmente versão de Dani Alves e trama jogador em caso de violação

Dani Alves, antigo jogador do Pumas e do Barcelona.

Exames forenses contrariam a versão de Dani Alves e dão razão à vítima que acusa o futebolista brasileiro de violação.

O jogador brasileiro Dani Alves está em prisão preventiva há cerca de três semanas devido a uma acusação de alegado abuso sexual de uma jovem de 23 anos anos numa discoteca em Barcelona, a 30 de dezembro do ano passado.

Tudo terá acontecido na noite de 30 para 31 de dezembro, na casa de banho de uma discoteca da cidade, mas já no dia 5 de janeiro Dani Alves disse à cadeia televisiva espanhola Antena 3 não ter agredido ninguém e que não conhecia a queixosa.

O internacional canarinho mudou três vezes a sua versão da história. Primeiro, garantiu que esteve sempre vestido; depois, disse que poderá ter exposto a tatuagem ao lavar-se; e, por fim, assumiu que teve relações sexuais consentidas.

Já tinha feito o mesmo em relação à vítima. Inicialmente, disse que nem sequer conhecia a jovem; depois, admitiu que talvez se tenha cruzado com ela na discoteca; por fim, admitiu que tiveram relações sexuais consentidas, mas que não a voltaria a ver depois dessa madrugada.

Novos resultados de exames forenses vêm agora pôr o jogador em maus lençóis. Embora o futebolista garanta que não passou de sexo oral, os exames confirmam que houve penetração. Os vestígios de sémen recolhidos coincidem com a versão apresentada pela jovem, adianta o El Mundo.

O Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses detetou sémen em amostras intravaginais da vítima, bem como na roupa que estava a usar na altura e no chão da casa de banho.

O Tribunal de Recurso de Barcelona está encarregue de deliberar sobre o pedido de libertação temporária de Dani Alves. No entanto, perante as provas que se acumulam contra o antigo jogador do Pumas, do México, dificilmente conseguirá sair em liberdade condicional.

O advogado do jogador, Cristóbal Martell, listou uma série de medidas que o seu cliente estaria disposto a adotar em troca pela liberdade: uso de pulseira eletrónica, ordem de restrição de 500 metros, apreensão do passaporte brasileiro e espanhol e necessidade de se apresentar diariamente numa esquadra.

A vítima de 23 anos referiu que o jogador tinha uma tatuagem de uma meia-lua na zona do abdómen, que terá visto durante as relações sexuais não consentidas.

Segundo o El Periódico, as câmaras de segurança da discoteca mostram que o lateral esteve fechado numa casa de banho com a jovem durante cerca de 15 minutos.

Além disso, quando questionado sobre o seu salário no Pumas era de 30 mil euros por mês. No entanto, o contrato que estava nas mãos da juíza mencionava um total de 300 mil euros mensais.

[sc name=”assina” by=”Daniel Costa, ZAP” ][/sc]


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